Autor: Giancarlo Galdino

Os 10 filmes mais poéticos e hipnotizantes da história do cinema

Os 10 filmes mais poéticos e hipnotizantes da história do cinema

Poesia é tudo quanto o homem encontra de belo na vida. Pode se apresentar sob sua forma mais clássica, versos, mas também dá o ar de sua graça em canções, peças de teatro e, não raro, desabrocha sem nenhuma inibição diante de milhões de espectadores na tela grande. Fizemos um esforço nada extenuante e elencamos os dez filmes mais poéticos que o cinema já produziu — é claro que há muitos outros, mas para fecharmos em apenas dez, foram esses os que mais nos chamou a atenção, por uma razão ou outra.

A Bailarina da Morte, livro sobre a gripe espanhola de 1918, é registro de uma tragédia anunciada

A Bailarina da Morte, livro sobre a gripe espanhola de 1918, é registro de uma tragédia anunciada

“A história só se repete como farsa.” Essa talvez seja a sacada mais inteligente de Karl Marx, largamente usada para se apontar os erros históricos que o homem teima em cometer no curso do tempo. É o que se verifica ao longo da leitura das mais de 400 páginas do livro “A Bailarina da Morte: A Gripe Espanhola no Brasil”, das historiadoras Lilia Moritz Schwarcz e Heloísa Murgel Starling, publicado no ano passado.

A Peste, de Albert Camus, é metáfora para se entender como o Brasil chegou ao caos

Tempos extremos como os que estamos passando podem trazer grandes aprendizados. Tudo adquire uma dimensão maior, coisas nas quais nunca havíamos reparado se tornam uma razão para levantar da cama e tentar seguir em frente por mais um dia. E, com sorte, um longo período em que se presencia tanta ignomínia, tanto absurdo, tanta desídia, tanta morte converte-se em um terreno fértil para o florescimento de obras-primas.