Laranja Mecânica, 50 anos: atual mesmo num mundo que apodrece à velocidade de um relógio
Distopia. Antiutopia. Mundo paralelo. Ainda que o escritor Anthony Burgess torcesse o nariz para qualquer um desses conceitos no que se referia a seu livro, o fato é que “Laranja Mecânica” é um marco da narrativa ficcional ao descrever um mundo em que o absurdo é a norma, tanto que Stanley Kubrick logo fez sua parte e o levou para a telona, em 1971. Passados 50 anos, o filme — um dos momentos mais geniais de Kubrick e da sétima arte — ainda é atual.