Mario Quintana, o passarinho de canto triste da poesia brasileira, nascia há 115 anos
O que seria do mundo sem a arte? O que seria da arte sem a poesia? O que seria da poesia sem Mario Quintana? Alegrete era pequena demais para as muitas ambições do menino Mario Quintana. Tanto que ele, como passarinho que era, bateu asas e voou logo. Foi cantar, aos 13 anos, em outra gaiola: no caso, um quarto do internato do Colégio Militar de Porto Alegre. Foi nesse ambiente nada lírico que começou a nascer o poeta, ao publicar seus verdes primeiros versos no suplemento literário dos alunos da instituição.