Todas as histórias de amor trazem em seu bojo o signo da tragédia e, se não resvalam para ela, é só porque a nobreza do mais humano dos sentimentos se impõe à barbárie dos instintos. Dois indivíduos completamente diversos um do outro, dois rios paralelos que em algum momento se cruzam e, se tudo correr direitinho, vão desaguar no oceano plácido da Eternidade.
“Greenleaf”, série do catálogo Netflix, disseca a degradação moral à luz do conceito de fé e mostra que o acúmulo de riquezas, mediante o discurso religioso, continua na ordem do dia, cada vez mais forte graças, entre outras razões, à leniência do Estado.
Graças ao liberalismo econômico, doutrina fundada na rejeição à intervenção estatal no mercado, as empresas tornam-se cada vez mais competitivas e quem ganha é o consumidor. A livre concorrência fomenta a salubre disputa entre comerciantes quanto à oferta de mercadorias com maior valor agregado a preços cada vez mais acessíveis.
Na maior parte das vezes, psicopatas levam suas vidas despercebidos, passando ao largo da polícia e da curiosidade geral por serem indivíduos aparentemente normais, que não levantam dúvidas quanto à sua conduta social e até são considerados pessoas acima de qualquer suspeita, dado seu modo de se comportar minuciosamente calculado.
A segunda-feira pode ser uma grande aliada na nossa eterna busca por outros sete dias melhores, afinal, a segunda-feira é o dia de trabalho por excelência. Pense na segundona como a possibilidade de recomeço, de zerar o que não deu certo e seguir em frente, confiante de que a semana traz os melhores, os mais felizes sete dias da sua vida. A lista da Bula de hoje pinçou do vasto cardápio de filmes que dão sua honrosa contribuição à filosofia dez histórias que nos ajudam a preencher o vazio da segunda — e da semana que ela encabeça.