O filme mais subestimado do catálogo da Netflix
É bom quando alguém se prontifica a desafiar o estabelecido e apresenta um trabalho que choca justamente pela crueza com que nos lança ao rosto a natureza ignominiosa de que todos, em maior ou menor medida, partilhamos. Com “Whisky” (2004), os diretores uruguaios Juan Pablo Rebella (1974-2006) e Pablo Stoll dão vez a tipos marginais em sua solidão num mundo que, a despeito de pandemias, só enxerga as multidões.