Filme da Netflix, implacável, violento e realista, não deixará você ser o mesmo depois de assisti-lo
A exploração de jovens mulheres africanas, negras e miseráveis, por estrangeiros que fazem delas máquinas de ganhar dinheiro mediante o aluguel do que têm de mais precioso é o tema de “Joy”, drama em que a diretora, a austríaca-iraniana Sudabeh Mortezai, pontua toda a narrativa por relatos verídicos, sobre os quais seu filme se aprofunda, expondo uma realidade de abuso e violência em que essas mulheres são enredadas. Em alguns casos, para sempre.