Na Netflix, romance distópico coreano com um toque de realismo mágico é um dos filmes mais bonitos de 2024
Apetrechos tecnológicos são um fetiche cheio de possibilidades, em especial para artistas, e em se tratando de cineastas asiáticos, o céu é o limite, com a licença do trocadilho. Em “Wonderland”, a ficção científica permeada de lirismo do sul-coreano Kim Tae-yong, um dispositivo ajuda a aplacar a saudade de gente separada por dois mundos, mas a pergunta matadora com que o diretor fustiga a audiência é: vale a pena?