Autor: Giancarlo Galdino

7 filmes na Netflix que te manterão em suspense até a última cena Divulgação / Rise Pictures

7 filmes na Netflix que te manterão em suspense até a última cena

Os thrillers psicológicos são o ai-jesus do cinema justamente por seu caráter pleno de mistério, de paranoia, de drama, permeados por doses homeopáticas de comédia, de crítica social e mesmo de romance — seja qual for o critério que se admita, se por faixa etária, escolaridade ou poder aquisitivo. Errando pelo mundo, o homem tenta não desistir da jornada árida da vida, por mais que se fira, que se escalavre, que vá restando um farrapo do que um dia já fora, o corpo e a alma aos pedaços.

A montanha-russa emocional da Netflix que as pessoas deveriam assistir para curar as feridas de uma alma dilacerada

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Como a maioria dos cineastas turcos, Özcan Alper exalta o jeito de seu povo lidar com os escombros que sufocam a alma. “O Festival dos Trovadores” (2022) é o que o nome sugere: o encontro — até desastroso, mais afeto ao choque — de pai e filho que poderiam ter se amado algum dia, mas atropelados pela vida e pela vontade de um deles, só conseguem alimentar seus rancores ancestrais.

Suspense de ação na Netflix vai te manter na ponta do sofá por 110 minutos Divulgação / Focus Features

Suspense de ação na Netflix vai te manter na ponta do sofá por 110 minutos

Joe Wright é um mestre em capturar os detalhes imperceptíveis a olho nu do cotidiano e das relações mais privadas de indivíduos aparentemente banais. “Hanna” (2011) é um desses trabalhos que mudam a perspectiva acerca de concepções fundamentais da vida sem disfarce. Alegoria sobre núcleos familiares que se desintegram por algum motivo, o filme de Wright vai muito além do drama ao incorporar sequências cheias de movimento, como a própria vida.

Uma das histórias de amor mais encantadoras do nosso tempo está na Netflix Niko Tavernise / Focus Features

Uma das histórias de amor mais encantadoras do nosso tempo está na Netflix

Wes Anderson fala da sensação de desalento fundamental que guia o gênero humano se valendo da figura de um jovem casal — jovem demais —, incapaz de corresponder a dadas expectativas, e francamente desinteressado de o fazer. Seu “Moonrise Kingdom” (2012) se espraia por essas emoções tão rudimentares da natureza do homem ao passo que cristaliza o argumento da solidão como o início e o fim de tudo quanto há de mais misterioso na Terra.