Filosófico e desconcertante, o filme perfeito para fechar um domingo está no catálogo da Netflix
Autor nenhum consegue adaptar uma obra literária para o cinema de maneira inteiramente fidedigna. Sempre há que se fazer uma ou outra correção de rota, a fim de tornar fílmica uma narrativa pensada exclusivamente para o papel. O caso se complica o seu tanto em se tratando de textos religiosos, independentemente do teor místico do que vai ali escrito. “Noé” (2014) é o exemplo de trama feita para desagradar, ainda que só a uma ínfima parcela dos espectadores, justamente pela riqueza de possibilidades.