O filme da Netflix que toca profundamente a alma e explora a solidão como nenhum outro
“Te Espero no Fim da Jornada” confirma a tendência do cinema asiático quanto a não fazer concessões ao óbvio, deixando perplexos os espectadores do mundo todo graças à originalidade de histórias narradas com o equilíbrio certo de frieza e o drama mais rasgado, expediente de que eles conseguem se valer muito bem. Sensível e perspicaz, o filme da taiwanesa Angel Ihan Teng ancora-se num amor à primeira vista impossível, mas que encontra condições para desabrochar ao fim de idas e vindas, mais espinhoso porque feito entre dois homens.