Filme sobre a vida e o legado de Manoel de Barros, o poeta das inutilidades, acaba de estrear na Netflix
Uma das figuras mais reverenciadas e controversas da poesia nacional, Manoel de Barros (1916-2014) deixa-se finalmente estudar pela curiosidade do público em geral, representado pelo diretor pernambucano Pedro Cezar, um seu admirador confesso, em “Só Dez Por Cento é Mentira” (2010), retrospectiva da vida de Barros e o impacto de sua obra — popularizada tardiamente, quando já contava 72 anos — no quase sempre monótono cenário cultural brasileiro.