Autor: Giancarlo Galdino

6 belíssimos filmes na Netflix que você provavelmente não viu, mas deveria Chen Hsiang Liu / Netflix

6 belíssimos filmes na Netflix que você provavelmente não viu, mas deveria

Poesia é tudo quanto o homem encontra de belo na vida. Pode se apresentar sob sua forma mais clássica, versos, mas também dá o ar de sua graça em canções, peças de teatro e, não raro, desabrocha sem nenhuma inibição diante de milhões de espectadores na tela grande. Fizemos um esforço nada extenuante e elencamos os dez filmes mais poéticos que o cinema já produziu — é claro que há muitos outros, mas para fecharmos em apenas seis, foram esses os que mais nos chamou a atenção, por uma razão ou outra.

Filme na Netflix vai te manter na ponta do sofá e com os olhos vidrados na TV por 115 minutos

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“Os Infratores” (2012) é um filme sofisticado sobre gente boçal. Aqui, todo mundo tem alguma ligação com as mais diversas modalidades de crime, de extorsão a homicídio, passando por lesão corporal grave e, claro, o tráfico de bebidas alcoólicas, uma praga durante o tempo em que vigeu a Lei Seca nos Estados Unidos, entre 17 de janeiro de 1920 e 5 de dezembro de 1933, banida com uma canetada do presidente Franklin Delano Roosevelt (1882-1945), acolhida pelo Congresso.

O pequeno diamante da Netflix que todo mundo deveria assistir para aliviar o olhar e acalmar o dia Divulgação / Netflix

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Talvez mesmo sem querer, “Os Olhos Negros de Marilyn” tenda a glamourizar um assunto sério, que tomado por brincadeira quando deveria suscitar abordagens mais assertivas, acaba prestando um desserviço à causa e aos 720 milhões de doentes mentais em todo o planeta, cerca de 10% da população da Terra. Por outro lado, é simplesmente impossível levar tudo a ferro e fogo, e como rindo castigam-se os costumes, louve-se a intenção do diretor italiano Simone Godano.

A pequena joia subestimada da Netflix que vale cada milésimo de segundo do seu tempo

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O protagonista de “Tau” (2018) acredita de tal forma que é possível abrir a porta que separa o universo virtual da vida como ela é que devota todo o seu tempo livre e suas convicções ao projeto — o que o leva, inclusive, a cometer o crime que desencadeia a história. Conhecido por trabalhos em produções da Marvel, o uruguaio Federico D’Alessandro carrega no tom melodramático de seu primeiro filme de mais fôlego, estreia digna de seu talento.