Recordista de bilheteria: o dorama mais esperado de 2024 já está na Netflix
Um casal de proletários distribui panfletos numa estação de trem diante de um repórter e seu cinegrafista. Numa só tomada, Keisuke Yoshida põe à mesa os dois assuntos mais espinhosos de que pretende tratar em “Desaparecimento”, um thriller sobre a insignificância de famílias pobres diante das urgências da sociedade do espetáculo, sempre ávida por entretenimento abundante a preços módicos, a despeito da integridade moral alheia. O diretor-roteirista frisa esses elementos tão contemporâneos para em seguida ligá-los ao que pode haver de mais primitivo no comportamento humano, obtendo um resultado inaudito.