Uma das melhores comédias do século, obra-prima de John Hamburg na Netflix é um farol de sensatez
Numa época em que termos como “masculinidade tóxica”, “sororidade” e “fluidez de gênero” pularam das rodas de conversas direto para as páginas dos jornais e os debates na televisão, filmes como “Eu Te Amo, Cara” tornaram-se um farol de sensatez da noite para o dia. Tirando-se o fedor da autoajuda, o trabalho de John Hamburg é antes de tudo engraçado (feito as comédias devem ser, eu acho) em sua exposição de tipos caricatos, homens instáveis se segurando para não transmitir impressões erradas, seja lá o que isso signifique.