A melhor atuação de Glenn Close em uma década acaba de estrear na Netflix
Há filmes que despertam os incômodos atávicos da condição humana. Para algumas pessoas, a vida se assemelha mesmo a um jogo, com uma legião de inimigos a perseguir o candidato a salvador da humanidade — que depois de algum tempo, nem se importa mais. Pouca gente no cinema entende tanto de exorcizar demônios como Lee Daniels, e em “A Libertação” o diretor volta a desafiar o bom gosto com o nobre propósito de ver até que ponto suportamos nossas próprias neuroses.