Autor: Fernando Machado

Em “Mate ou Morra”, dirigido por Joe Carnahan, a ação se encontra com a ficção científica em um enredo fascinante. O filme apresenta Roy Pulver, interpretado por Frank Grillo, um ex-militar que, de forma inesperada, se vê preso em um loop temporal. Cada dia, ele enfrenta a morte nas mãos dos capangas de Clive Ventor, vivido por Mel Gibson. Com Naomi Watts no papel de sua ex-esposa, a trama se desenrola em meio a um labirinto de mistérios, revelando lições sobre amor, responsabilidade e a luta por sobrevivência.

“Godzilla Minus One” resgata o icônico monstro em uma emocionante homenagem aos 70 anos da franquia. Com direção de Takashi Yamazaki, o filme transporta o público ao Japão pós-Segunda Guerra Mundial, onde a destruição causada por Godzilla reflete as cicatrizes deixadas pelo conflito. Entre batalhas épicas e dilemas morais, a história explora a luta pela sobrevivência e redenção de seus personagens em um cenário devastador.

“Protegendo o Inimigo” (2012) é um thriller de ação dirigido por Daniel Espinosa, que mergulha no mundo obscuro da espionagem e corrupção dentro da CIA. Com atuações marcantes de Denzel Washington e Ryan Reynolds, o filme explora as tensões entre lealdade e traição, enquanto um agente novato deve proteger um traidor perigoso perseguido por inimigos implacáveis. Intenso e repleto de reviravoltas, é uma escolha envolvente para fãs do gênero.

Ao lançar “Sob o Mesmo Céu”, Cameron Crowe afirmou repetidamente que o longa era uma ode ao Havaí. No entanto, além de uma tentativa de surfar em ondas de correção política, o filme carece de direção clara, apresentando uma narrativa difusa e um tanto evasiva. O principal problema é que ele parece incerto sobre a mensagem que deseja transmitir.

Filmes ambientados em épocas passadas despertam em nós sentimentos profundos e inesperados. Somos transportados de imediato para uma realidade distinta, envolta em uma aura de fascínio que torna a trama ainda mais atraente. No entanto, há riscos claros nesse encanto, especialmente em tempos em que figuras que deveriam ser desprezadas são, paradoxalmente, exaltadas como ícones.