Autor: Fernando Machado

Decidir envolver-se emocionalmente com outra pessoa é um processo complexo e, por vezes, irracional. Aos poucos, as emoções tomam controle, superando qualquer lógica e transformando-se em uma espiral que pode culminar em obsessão, paranoia, frustração e tristeza. Seguindo a linha de raciocínio dos versos de Pessoa, o amor genuíno exige uma dose de ridículo, de atos que desafiam nossa própria natureza, levando-nos a comportamentos que, sob o crivo da razão, jamais adotaríamos.

Em “Tudo em Família”, Nicole Kidman interpreta Brooke Harwood, uma escritora bloqueada que se vê imersa em um turbulento romance com o chefe de sua filha, Chris Cole, vivido por Zac Efron, astro de filmes de ação. Sob a direção de Richard LaGravenese, a comédia romântica mistura humor e drama familiar, explorando as nuances do amor e da carreira, com atuações marcantes e uma trama que surpreende ao tocar temas delicados com leveza.

Dirigido por Dean Craig, conhecido por “Morte no Funeral”, “Um Amor, Mil Casamentos” é uma comédia romântica que explora a imprevisibilidade da vida e o poder das segundas chances, ao menos no cinema. Diferente da realidade, onde os erros não podem ser corrigidos, Craig usa o artifício da ficção para imaginar o que aconteceria se pudéssemos alterar as consequências de nossas escolhas.

“Holy Spider” é um poderoso retrato das profundezas da opressão das mulheres no Irã contemporâneo, dirigido por Ali Abbasi. O filme mergulha na história de um serial killer que ataca prostitutas em Mashhad, revelando a brutalidade e a impunidade que permeiam a sociedade teocrática. Com uma narrativa impactante, protagonizada pela repórter Arezoo Rahimi, a obra expõe a luta desesperada por justiça em um sistema que desumaniza e marginaliza as mulheres.

A trajetória de Young foi marcada por dificuldades. Ele vivia com sua esposa e quatro de seus seis filhos em uma pequena kitnet alugada, depois de perder sua casa devido a uma hipoteca. Enfrentando um dos momentos mais desafiadores de sua vida, Young começou a escrever “A Cabana” enquanto viajava de trem para o trabalho. O objetivo inicial era dar o manuscrito como presente de Natal para seus filhos, mas o que ele não previa era o impacto global que o livro teria. Sua obra, permeada por temas religiosos, ressoou especialmente com a comunidade cristã.