A comédia romântica mais bonita, encantadora e deliciosa do cinema argentino está no MUBI (e você pode assistir gratuitamente)
Prédios antigos e novos, baixos e altos, uns colados aos outros, bagunça conceitual que interfere no jeito de ser dos portenhos, segundo Gustavo Taretto, o diretor do ótimo “Medianeras: Buenos Aires da Era do Amor Virtual”, tece seus comentários acerca de um jeito argentino (e muito particular) de viver a partir da arquitetura de sua cidade, mas seu filme não é só isso. Taretto aproveita-se da fotografia de Leandro Martínez para capturar a alma encantadora das ruas da capital argentina, estabelecendo uma profusão de tons, luzes e, principalmente, sombras. O começo de uma trama bizarramente adorável.