Autor: Fernando Machado

Baseado na obra homônima de Max Brooks, “Guerra Mundial Z” adota a abordagem de complicar o enredo em vez de oferecer explicações claras. Sob a direção de Mark Forster, a história é construída a partir de um roteiro colaborativo de quatro escritores, incluindo Matthew Michael Carnahan, conhecido por dirigir “Mosul” (2019), uma obra impactante sobre a atuação das forças americanas no Iraque entre 2003 e 2011.

Em um thriller intenso e carregado de suspense, “Aqueles Que Me Desejam a Morte” explora a conexão entre uma bombeira traumatizada e um jovem fugitivo, ambos marcados por perdas e perigos iminentes. Sob a direção de Taylor Sheridan, a história conduz Hannah Faber, vivida por Angelina Jolie, a enfrentar os fantasmas de seu passado enquanto protege Connor, alvo de assassinos implacáveis. A trama desenvolve-se nas montanhas sombrias, onde redenção e sobrevivência se entrelaçam em uma luta visceral e envolvente.

“Anatomia de uma Queda” mergulha no colapso de um casamento já fragilizado quando uma morte misteriosa desencadeia uma investigação implacável. Sandra, uma escritora renomada, vê sua vida virar de cabeça para baixo após a queda fatal de seu marido. Em meio ao drama judicial, dúvidas, segredos e emoções reprimidas vêm à tona, expondo as complexidades de uma relação cheia de ressentimentos e conflitos silenciosos. Este intenso thriller psicológico francês explora a fina linha entre amor e hostilidade, verdade e manipulação.

Um homem atinge o topo do sucesso ao pisar em todos ao seu redor: vinga-se de uma ex-namorada, trai seu melhor amigo, despreza quem o ajudou e afasta os sócios que se tornam inconvenientes. Em “A Rede Social” (2010), dirigido por David Fincher, Mark Zuckerberg é retratado como um bilionário cuja única relação verdadeira é com o dinheiro. Mesmo pagando indenizações para aqueles que prejudicou, sua fortuna cresce vertiginosamente. A produção, amplamente reconhecida no Oscar, nos deixa uma questão perturbadora: como um site que promove a amizade pode ter sido fundado em meio a tamanha falta dela?

“Um Pequeno Favor”, dirigida por Paul Feig e baseada no livro de Darcey Bell, chegou à Netflix com um toque distinto. Embora seja classificado como um thriller neo-noir, Feig opta por uma abordagem visualmente leve e envolvente. Ele rejeita o caminho tradicional de tons sombrios, escolhendo, em vez disso, uma fotografia iluminada, uma trilha sonora repleta de canções francesas cativantes e uma estética que mistura charme, humor e uma perspectiva feminina marcante. O diretor arrisca ao combinar elementos novelescos com suspense, criando uma narrativa que, ao mesmo tempo, instiga e diverte o público.