Autor: Fernando Machado

Se “O Poderoso Chefão” fosse uma comédia, seria esse filme, na Netflix Divulgação / Netflix

Se “O Poderoso Chefão” fosse uma comédia, seria esse filme, na Netflix

Nos anos 1980, a música circulava em fitas cassete copiadas com um misto de paixão e ousadia, alimentando o desejo de fãs por gravações raras e bandas emergentes. Em “Mixed by Erry”, essa cultura da pirataria ganha um retrato vibrante e nostálgico, narrando a trajetória de três irmãos napolitanos que transformaram um passatempo em um império clandestino. Erry, o protagonista, não tem o carisma de um DJ tradicional, mas encontra na confecção de mixtapes uma maneira de se conectar com as pessoas.

Se você entrou no hype do Studio Ghibli, mas não conhece nada — chegou o momento de conhecer, na Netflix

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Alguns filmes saem da tela e se instalam no imaginário coletivo de forma definitiva. “A Viagem de Chihiro”, obra-prima de Hayao Miyazaki, não se limita a narrar a jornada de uma jovem perdida em um mundo fantástico; ela projeta um espelho para o espectador, refletindo temas universais de crescimento, identidade e transformação. Mais do que um triunfo visual, a animação do Studio Ghibli desafia convenções narrativas e rejeita simplificações, construindo um universo que pulsa com complexidade e simbolismo.

A melhor estreia da Netflix em abril: amor e mistério no romance de Graham Swift que acerta onde a alma costuma doer Divulgação / Hulu

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Num ambiente onde os privilégios servem mais para esconder do que para revelar, uma jovem empregada atravessa os bastidores da aristocracia inglesa do pós-guerra enquanto descobre no desejo, no silêncio e na literatura os primeiros traços de sua identidade. “O Domingo das Mães” transforma intimidade em subversão ao retratar, com lirismo e precisão, o nascimento de uma escritora.

Aplaudido de pé por 8 minutos em Cannes, filme de Taylor Sheridan que vai dilacerar sua alma está prestes a se despedir da Netflix Divulgação / Wild Bunch Germany

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Entre as muitas histórias de crimes que buscam equilibrar tensão e profundidade emocional, poucos filmes conseguem alcançar o nível de “Terra Selvagem”. Escrito e dirigido por Taylor Sheridan, o longa impressiona não apenas pelo enredo envolvente, mas pela maneira como constrói um estudo poderoso sobre perda e resiliência, ancorado na gélida paisagem de Wyoming. O filme vai além do formato convencional do thriller ao investir em um olhar sensível sobre as feridas abertas de uma comunidade indígena, para quem a tragédia se tornou parte de um ciclo incessante de dor.

Desafio: 30 coisas para fazer sozinho antes de morrer — você fez, no máximo, 1 dessa lista

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Há um tipo de coragem que não estampa manchete, não rende foto, não se converte em aplauso. É a bravura que acontece no silêncio, na ausência de plateia, na completa solidão. Não envolve saltar de paraquedas nem atravessar desertos, mas exige atravessar a si mesmo — com as mãos nuas, sem distrações, sem garantias. Este desafio não é para quem busca emoção, mas para quem suporta profundidade.