O casamento perfeito entre a fantasia e o terror em obra-prima recém-lançada com 4 indicações ao Oscar e outros 159 prêmios
O termo “Nosferatu” deriva de “nesuferit”, expressão de origem húngaro-românica que significa “intolerável”. No imaginário artístico, tornou-se sinônimo de vampiro, popularizado por Bram Stoker em “Drácula” (1897). Duas décadas depois, F.W. Murnau ousou adaptar o livro ao cinema sem permissão dos herdeiros do autor, modificando elementos essenciais e criando um marco do expressionismo alemão. Seu “Nosferatu” eternizou o vampiro como criatura grotesca e demoníaca, contrapondo-se aos arquétipos posteriores de figuras sedutoras e sexualizadas.