Autor: Euler de França Belém

Oswaldo Cruz: o médico que combateu a febre amarela, a peste bubônica, a varíola e a ignorância

Oswaldo Cruz: o médico que combateu a febre amarela, a peste bubônica, a varíola e a ignorância

Moacyr Scliar (1937-2011) abordou o cientista e médico Oswaldo Cruz de duas formas — como biógrafo, no livro “Oswaldo Cruz — Entre Micróbios e Barricadas” (Relume Dumará, 101 páginas), e como escritor, no romance “Sonhos Tropicais” (Companhia das Letras, 212 páginas). O estudo da vida do cientista paulista, especializado no Instituto Pasteur, na França, não é alentado. Mesmo assim, apresenta muito bem um personagem relevante para o Brasil — “original e extraordinário” — que viveu entre dois séculos, o 19 e o 20, entre 1872 e 1917. Viveu apenas 44 anos.

Poemas 2006-2014, de Louise Glück

A Cosac Naify fazia um trabalho primoroso na edição de livros de escritores estrangeiros. Publicava posfácios, críticas e informava o que havia sido lançado do autor em português, dando mostras de que não se importava com a concorrência, e sim com o intercâmbio cultural. A Companhia das Letras acaba de publicar uma edição de três livros da poeta americana Louise Glück, num só volume, mas sem os mesmos cuidados.

Livros fundamentais para entender George Orwell

Livros fundamentais para entender George Orwell

George Orwell se tornou aquilo que não gostaria de ser: uma indústria e um produto. A esquerda o reivindica como um dos críticos mais viscerais do capitalismo. De fato, era anticapitalista. A direita o reivindica como crítico radical do totalitarismo de esquerda, do comunismo. De fato, sua obra é uma crítica corrosiva do stalinismo que impregnou quase toda a esquerda no século 20.

Brasileiro publica um ‘google’ cult do melhor da literatura russa

Brasileiro publica um ‘google’ cult do melhor da literatura russa

“Como Ler os Russos” (Todavia, 300 páginas), do jornalista e tradutor Irineu Franco Perpetuo, de 50 anos, não é um livro tão-somente para iniciantes. Aqueles que apreciam a literatura russa, mesmo se têm uma formação mais ampla e sofisticada, ganharão com a leitura da obra. Porque, além de mostrar o que de melhor se escreveu na língua de Aleksandr Serguêievitch Púchkin — o Shakespeare ou Goethe da Rússia —, o autor apresenta as ideias de críticos categorizados.