Autor: Euler de França Belém

Quando a polícia erra: a história do reitor que não suportou a injustiça e optou por se matar, dentro de um shopping

Quando a polícia erra: a história do reitor que não suportou a injustiça e optou por se matar, dentro de um shopping

A imprensa erra. A polícia erra. Quando todos erram, o somatório dos erros acaba se tornando gigante e, para piorar, “inconsertável”. Quando se diz que uma pessoa é corrupta, com espetacularização em toda a imprensa, mesmo sem provas cabais e sem processos finalizados por juízes, desembargadores e ministros do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, acabou: mesmo que seja inocentada, meses ou anos depois, ficará como condenada aos olhos do público.

Tchékhov com tradução direta do russo por Rubens Figueiredo

Tchékhov com tradução direta do russo por Rubens Figueiredo

Os leitores patropis não terão desculpa para tangenciar o teatro de Tchékhov, pois a Penguin Companhia das Letras está lançando, num único volume (de 368 páginas), “A Gaivota”, “Tio Vânia”, “Três Irmãs” e “O Jardim das Cerejeiras”, em tradução direta do russo, num empreendimento de Rubens Figueiredo. É um dos grandes lançamentos do ano. A palavra “imperdível” perdeu energia, dada sua banalização, mas, no caso, não há como dizer diferente: o lançamento é imperdível mesmo.

Carolina de Jesus: a história da escritora favelada que foi traduzida em 13 países

Carolina de Jesus: a história da escritora favelada que foi traduzida em 13 países

O livro “Tempo de Reportagem — Histórias Que Marcaram Época no Jornalismo Brasileiro” (Leya, 287 páginas), de Audálio Dantas, que morreu em 2018, contém verdadeiras aulas de jornalismo. Além de reportagens clássicas, típicas do jornalismo literário, mas sem a pretensão típica de Truman Capote e Tom Wolfe, há textos introdutórios sobre como foram feitas. Recomendo vivamente “A nova guerra de Canudos”, “Povo caranguejo” e “O drama da favela escrito por uma favelada”.

Paulo Rónai, a história do judeu húngaro que a cultura e o Brasil salvaram do nazismo

Paulo Rónai, a história do judeu húngaro que a cultura e o Brasil salvaram do nazismo

O judeu Pál Rónai nasceu na Hungria, em de abril de 1907, e renasceu Paulo Rónai no Brasil em 1941. Pál e Paulo são a mesma pessoa — o húngaro que se tornou brasileiro. “O Homem Que Aprendeu o Brasil — A Vida de Paulo Rónai” (Todavia, 379 páginas), de Ana Cecilia Impellizieri Martins, é um livro notável sobre um indivíduo que deve ser tratado como um homem-civilização.