Autor: Euler de França Belém

A história verdadeira do soldado Ryan

A história verdadeira do soldado Ryan

Autor de “Europa na Guerra — 1939-1945” (Record, 599 páginas, tradução de Vitor Paolozzi), o historiador britânico Norman Davies admite que “O Resgate do Soldado Ryan”, de Steven Spielberg, é, plasticamente, um belo filme, que conta uma boa história. Mas sugere também que a película não consegue — aliás, nem se propõe — esboçar um contexto histórico de qualidade.

Elza Soares, a Billie Holiday dos trópicos, morre aos 91 anos Fotografia: A.PAES /Shutterstock

Elza Soares, a Billie Holiday dos trópicos, morre aos 91 anos

Aos 13 anos, Elza Soares foi mãe. Com Alaúrdes teve cinco filhos, João Carlos, Dilma, Gilson, Gerson e Edmundo. Este morreu de fome. Gerson foi entregue para um casal adotar. No lugar de cuidar da casa, a criança preferia soltar pipa, carregando o bebê numa cesta de vime. Como não queria continuar apenas como “parideira”, arranjou emprego numa fábrica de sabão.

Amoroso — Uma Biografia de João Gilberto: a vida e a obra do criador da bossa nova

Amoroso — Uma Biografia de João Gilberto: a vida e a obra do criador da bossa nova

A Bossa Nova e seu criador tiveram sorte ao “cair” nas mãos de intérpretes tão bem-(in)formados e perspicazes quanto Ruy Castro e Zuza Homem de Mello (1933-2020). O primeiro escreveu “Chega de Saudade — A História e as Histórias da Bossa Nova” (Companhia das Letras, 536 páginas). É uma excelente biografia da Bossa Nova e de João Gilberto. Uma bíblia sobre os dois assuntos que, a rigor, são um só. Ainda que a Bossa Nova não tenha sido representada tão-somente pelo criador baiano.

Advogado afirma que encontrou prova de que Capitu traiu Bentinho

Advogado afirma que encontrou prova de que Capitu traiu Bentinho

O jornal “O Globo” publicou uma breve resenha do livro “Código Machado de Assis — Migalhas Jurídicas” (Editora Migalhas, 592 páginas), do advogado Miguel Matos. O título do texto é “Capitu traiu? Advogado encontra prova jurídica em capítulo de ‘Dom Casmurro”. Como não li o livro, vou basear-me no comentário de “O Globo” — por sinal, não extenso e, talvez por isso, relativamente fraco.