A paixão de Hannah Arendt pelo filósofo nazista Heidegger
Se no mundo acadêmico Hannah Arendt é ampla e merecidamente estudada, o que parece despertar o interesse do público é seu ensaio “Eichmann em Jerusalém — Um Relato Sobre a Banalidade do Mal” e, sobretudo, a história de sua paixão por Martin Heidegger, o mais importante filósofo alemão depois de Kant. Há biografias de qualidade que destacam o caso entre Hannah Arendt e Heidegger, apresentando-o de maneira correta, e não como fofoca. A autora de “Entre o Passado e Futuro” foi discípula, mesmerizada, e amante, apaixonada, do autor de “O Ser e o Tempo”.