Autor: Euler de França Belém

Edward Snowden sugere que conversar pelo celular é compartilhar segredos com quem não conhecemos

Edward Snowden sugere que conversar pelo celular é compartilhar segredos com quem não conhecemos

Há seis anos, o jovem Edward Joseph Snowden (de 36 anos) — um indivíduo — destampou a, digamos, “latrina” do governo americano, e por extensão a de alguns de seus aliados, e expôs que se espionava tudo, a respeito de todos. Para não ser preso, escapou para Hong Kong e, depois, para a Rússia de Vladimir Putin — país tido como inexpugnável ao poderio da nação mais rica do mundo.

Os soldados brasileiros de Hitler: centenas lutaram ao lado dos nazistas

Os soldados brasileiros de Hitler: centenas lutaram ao lado dos nazistas

O mestre em ciência política e doutor em ciências sociais Dennison de Oliveira, professor da Universidade Federal do Paraná, escreveu um livro muito bom, mas ainda exploratório, sobre brasileiros, filhos de alemães, que lutaram na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) ao lado dos nazistas de Adolf Hitler. “Os Soldados Brasileiros de Hitler” (Juruá, 122 páginas) não contém aquelas pesquisas exaustivas típicas de scholars europeus e norte-americanos.

Mulheres Livres: a história da luta das mulheres durante a Guerra Civil Espanhola

A Guerra Civil Espanhola às vezes é chamada de “a última guerra romântica” — como se pudesse existir alguma guerra realmente romântica. Quem quiser entendê-la a fundo deve consultar os livros de Stanley Payne e Antony Beevor, dois seus principais estudiosos. Pode-se dizer que o 1968 da Espanha se deu entre 1936 e 1939, com experimentos políticos se desenvolvendo a rodo, de maneira organizada ou não.

Toni Morrison ficará para a história como uma gigante literária

Talvez seja possível sugerir que, no caso de Toni Morrison, a militância — o engajamento — contribuiu para fortalecer seu imenso talento, dando-lhe ideias, temas. Não a prejudicou em nada. Tornou-se a uma gigante literária dos séculos 20 e 21. Agora, quando tentam transformá-la em mera panfletária, colocando a militante na primeira fila e a escritora na segunda fila, estão prestando um desserviço tanto (não só) à literatura quanto à própria militância política.