Autor: Euler de França Belém

O Leopardo, o livro que imortalizou a Sicília

O Leopardo, o livro que imortalizou a Sicília

“O Leopardo”, de Giu­sep­pe Tomasi di Lam­pedusa (1896-1957), é um dos mais importantes romances da Itália. Não deixa de surpreender que tenha se tornado best seller e suas frases, principalmente “se quisermos que tudo continue como está, é preciso que tudo mude”, tenham caído no linguajar popular. A prova de sua vitalidade é que no Brasil há cinco traduções do livro. O filme do diretor Luchino Visconti, conde italiano, é uma adaptação tão perfeita que parece ter sido dirigida pelo “espírito” do escritor siciliano. Fica-se com a impressão de que a película contém toda a história, ainda que condensada.

A fantástica história da elaboração e publicação do Dicionário Aurélio

A fantástica história da elaboração e publicação do Dicionário Aurélio

Manuel Bandeira convidou Aurélio para elaborar os “brasileirismos” das novas edições do “Pequeno Dicionário”. “Dedicava-se a buscar novas palavras, neologismos e abonações em escritores consagrados — e, a partir de 1951, como principal revisor, cuidou de fazer correções e atualizações, tarefa que conduziu até 1962.” O tradutor e crítico literário judeu húngaro Paulo Rónai passou a ajudá-lo. Aurélio queria mais. Com uma língua consolidada, falada por mais pessoas do que na ex-metrópole, Portugal, o Brasil estava à espera de um dicionário mais amplo e maduro.

Carta de Winston Churchill para Jair Bolsonaro

Carta de Winston Churchill para Jair Bolsonaro

Caro Jair, o sr., que deve ter lido os livros de Richard Evans, Ian Kershaw, Antony Beevor, Richard Overy e Andrew Roberts — este, meu mais recente biógrafo (o historiador foi o primeiro a ter acesso aos arquivos da família real, ao menos é o que diz) —, talvez possa me informar melhor: por que perdi a eleição, depois de salvar a Europa e, portanto, o mundo das garras do totalitarismo nazista?

Irmãos siameses: livro resgata a história do pacto entre a Stálin e Hitler

Irmãos siameses: livro resgata a história do pacto entre a Stálin e Hitler

O pacto durou dois anos, e não foi rompido por Stálin, e sim por Hitler, em 1941. As forças militares da Alemanha pegaram as União Soviética, por assim dizer, com as calças na mão. O soviético havia sido alertado por espiões, mas parece não ter levado a sério o que informaram. Parecia confiar em Hitler, embora fosse um dos seres mais desconfiados (e paranoicos) da história política global.