Nova tradução de Anna Kariênina por Irineu Franco Perpetuo
Se há uma tradução de qualidade, como a de Rubens Figueiredo, é mesmo necessário uma nova tradução? Claro que sim. Obras-primas emblemáticas, como “Anna Kariênina”, merecem mesmo duas ou mais traduções. Não para que se possa sugerir: “A atual é melhor do que a anterior”. Não é bem assim. Na verdade, novas traduções, que ganham com as traduções anteriores e a expansão da fortuna crítica, são úteis para iluminar romances de grande valor, como o de Tolstói.