O Poderoso Chefão entre a utopia da família e a História
Um cineasta disse, certa vez, que preferia a adaptação de livros medianos ou menores para o cinema. Grandes obras, segundo ele, são mais complexas e até mesmo impossíveis de se transpor da escrita para as imagens. A mão de quem filma corrige as imperfeições de uma história não tão bem elaborada, dando novo sentido à forma e ao conteúdo. É possível que o caso mais bem sucedido de versão cinematográfica de livro menor seja “O Poderoso Chefão”, de Mario Puzo, que ganhou outra dimensão pelo olhar do diretor Francis Ford Coppola em sua trilogia com o mesmo nome.