Autor: Enio Vieira

‘A Filha Perdida’ e ‘O Fio Invisível’ abordam o medo e a liberdade das mulheres

‘A Filha Perdida’ e ‘O Fio Invisível’ abordam o medo e a liberdade das mulheres

Em meio à infantilidade de super-heróis e aos cometas para destruir o planeta, dois filmes recentes da Netflix voltam à forma do drama psicológico de altíssimo nível. Chegou a hora de, novamente, descer ao mundo das pessoas comuns e ver a complexidade delas. A primeira obra é “O Fio Invisível”, dirigido por Claudia Llosa e adaptado do belíssimo romance “Distância de Resgate”, da argentina Samanta Schweblin. A outra é a versão de Maggie Gyllenhaal para o livro “A Filha Perdida”, da italiana Elena Ferrante.

O que restou da Semana de Arte Moderna de 1922

O que restou da Semana de Arte Moderna de 1922

O Brasil de hoje e que celebra o agronegócio é parecido com o Brasil da Velha República, antes de 1930. É a morte do modernismo, com imobilismo social e irrelevância perante o mundo. Antes era o café, hoje temos soja e carne bovina. A indústria definhou. Fato é que não se faz um país moderno só com isso — e muito menos sem cultura.

Como escrever um livro campeão de vendas

Como escrever um livro campeão de vendas

Um dos mistérios no mercado cultural é a criação de uma obra (livro, filme, disco) que tenha grande aceitação de público e, consequentemente, renda alto volume de vendas. Foi pensando nesse enigma permanente que os pesquisadores Jodie Archer e Matthews L. Jockers fizeram um experimento com inteligência artificial de computadores: descobrir a anatomia dos livros que chegaram nos últimos 30 anos ao topo da lista de mais vendidos, elaborada pelo jornal “The New York Times”.

Em “A Extinção das Abelhas”, Natália Borges Polesso pensa a vida após o colapso

Em “A Extinção das Abelhas”, Natália Borges Polesso pensa a vida após o colapso

Um dos destaques dos últimos anos é a ficção que trata das catástrofes, colapsos, apocalipses e distopias. Com a pandemia de Covid-19, caiu de vez a ficha: o ser humano pode desaparecer antes do fim do planeta Terra. Essa é uma percepção muito presente em romances brasileiros lançados no ano de 2021 e, também, em filmes. A discussão antes acadêmica e especulativa virou objeto concreto de produtos culturais.