É verdade este bilhete: eu te amo
Não tenho obrigação de provar para ninguém que fui feliz. Não me resta muito tempo. Há um excesso de Deus, de choros e de desespero enquanto afivelo o meu cinto. Tremendo azar: vamos cair e acabei ficando sem bateria. Espero que você leia isso, pois, é uma espécie de despedida redigida de forma improvisada. Um homem de boa alma, num derradeiro gesto de desprendimento e de generosidade, emprestou-me a sua Mont Blanc.