De igreja, hospital e velório, quanto mais rápido a gente sair, melhor
Na noite passada, sonhei que estávamos todos no velório de meu pai. De repente, ele levantou os braços para cima, um de cada vez, testando o ar parado com as pontas dos dedos esqueléticos. Daí, apoiou as mãos macilentas, com esparramos de hematoma sob um arremedo de pele apergaminhada, sobre as bordas laterais do esquife de pinus.