Autor: Carlos Willian Leite

Os 10 melhores poemas da Geração Mimeógrafo ou Poesia Marginal

Os 10 melhores poemas da Geração Mimeógrafo ou Poesia Marginal

Pedimos aos leitores e colaboradores que apontassem os poemas mais significativos da Poesia Marginal ou Geração Mimeógrafo, movimento literário brasileiro que ocorreu entre os anos 1970 e 80, em função da censura imposta pela ditadura civil-militar. A principal característica do gênero foi a substituição dos meios tradicionais de circulação das obras — editoras e livrarias — por meios alternativos: pequenas tiragens com cópias mimeografadas comercializadas a baixo custo e vendidas de mão em mão.

Todas as gravuras de Rembrandt disponíveis para download

The Morgan Library e Museum, de Nova York, disponibilizou para download 300 gravuras do pintor holandês Rembrandt, considerado um dos maiores nomes da história da arte europeia e, ao lado de Vincent van Gogh, o mais importante da história da arte holandesa. Rembrandt nasceu em Leiden, Holanda, em 1606, e morreu em Amsterdã, em 1669. As gravuras foram produzidas entre 1626 a 1660. Devido a problemas financeiros, Rembrandt, em 1661, foi obrigado a vender sua impressora e deixou de fazê-las. À época, era mais famoso como gravador do que como pintor. O artista não considerava as gravuras um tipo inferior de arte, apenas uma forma diferente de expressão.

100 mil filmes históricos para ver no YouTube

100 mil filmes históricos para ver no YouTube

A agência inglesa de notícias British Pathé disponibilizou cerca de 100 mil filmes históricos no YouTube. O arquivo, que abrange o período de 1890 a 2011, é um tesouro para cinéfilos, jornalistas e historiadores — traz o registro de alguns dos momentos mais importantes e emblemáticos dos últimos 120 anos. Política, religião, guerras, esportes, artes e humanidades contemplam um dos maiores acervos jornalístico-histórico-documental do mundo. Ao todo, são mais de 4 mil horas de filmes.

Clarice Lispector entrevista Pablo Neruda

Neruda é extremamente simpático, sobretudo quando usa o seu boné. Não brinca porém em serviço: disse-me que se me desse a entrevista naquela noite mesma só responderia a três perguntas, mas se no dia seguinte de manhã eu quisesse falar com ele, responderia a maior número. E pediu para ver as perguntas que eu iria fazer. Inteiramente sem confiança em mim mesma, dei-lhe a página onde anotara as perguntas, esperando Deus sabe o quê. Mas o quê foi um conforto. Disse-me que eram muito boas e que me esperaria no dia seguinte. Saí com alívio no coração porque estava adiada a minha timidez em fazer perguntas.

A última entrevista de Cecília Meireles

A última entrevista de Cecília Meireles

“Tenho um vício terrível” — me confessa Cecília Meireles, com ar de quem acumulou setenta pecados capitais. “Meu vício é gostar de gente. Você acha que isso tem cura? Tenho tal amor pela criatura humana, em profundidade, que deve ser doença.” “Em pequena (eu era uma menina secreta, quieta, olhando muito as coisas, sonhando) tive tremenda emoção quando descobri as cores em estado de pureza, sentada num tapete persa. Caminhava por dentro das cores e inventava o meu mundo. Depois, ao olhar o chão, a madeira, analisava os veios e via florestas e lendas. Do mesmo jeito que via cores e florestas, depois olhei gente.”