Cartas na Rua: Bukowski, Baudelaire e a modernidade esvaziada
Charles Bukowski, conhecido por sua prosa crua e direta, transforma o cotidiano banal em uma reflexão profunda sobre a alienação moderna. Em sua obra mais icônica, Bukowski usa Henry Chinaski como porta-voz de uma geração sufocada pela rotina e pela falta de sentido. Comparar Bukowski com Baudelaire pode parecer improvável, mas ambos capturam o vazio existencial da vida urbana. Enquanto Baudelaire explora a cidade como cenário da busca por significado, Bukowski retrata o homem preso à burocracia e à sobrevivência cotidiana.