Eu parei para contemplar. Não para olhar. Contemplar
Uma onda gigantesca, oceânica, de ressaca brava, invadiu-me o peito. Eu quis beijá-la. Foi a criatura mais doce do meu dia. Talvez do meu ano. Uma das mais doces de minha vida? Suas mãos cuidavam da calçada com uma apropriação responsável, solitária, concentrada, orgulhosa: materna.