Autor: Beto Silva

Os mais novos reality shows

Os mais novos reality shows

Rebaixado pela Standard and Poors, o BBB vira CCC. Para manter o interesse dos telespectadores algumas mudanças são feitas. A primeira é que o ex-BBB, agora CCC, passa a ser para sempre. Os brothers eliminados vão para uma outra Casa que fica ao lado e lá começa tudo de novo. São dois realities ao mesmo tempo! Quem é eliminado da segunda casa, volta para a primeira e vice-versa, até o programa ser rebaixado de novo para DDD.

Olha a ideia velha!

Olha a ideia velha!

Não sei se na sua cidade ou mesmo no seu bairro passa todos os dias uma Kombi que compra ferro velho. Na minha rua passa, todo santo dia, mesmo nos fins de semana. E não passa só uma vez, passa umas quatro vezes com a sua gravação “Compro ferro velho, ar-condicionado velho, geladeira velha, máquina de lavar velha…”.

Direto da linha vermelha

Direto da linha vermelha

Alô, ouvintes, estamos aqui, ao vivo com o secretário de segurança. Como o senhor está, Secretário? — Até agora, tudo bem. — Até agora? — É… Porque nesse momento eu estou aqui na Linha Vermelha. Será que você pode falar mais alto, por favor. — Claro, vamos tentar melhorar a qualidade da ligação… — Não, a ligação está boa, mas é que está acontecendo um tiroteio aqui e o barulho dos tiros é muito alto! — Meu Deus! Que situação! O que o senhor tem a dizer para essas pessoas que estão sob fogo cruzado na Linha Vermelha…

Abaixo a vocêfobia dos gramáticos!

Abaixo a vocêfobia dos gramáticos!

“Você” é um pronome de tratamento que deriva de “vossa mercê”, que depois passou pelo “vosmecê”, pelo “vancê” e finalmente chegou ao “você”. E a partir daí, o “você” ganhou o mundo e principalmente a língua do brasileiro. “Você” ficou cada vez mais popular, a ponto de tomar totalmente o lugar do “tu”. Então por que não dar uma promoção ao “você”? Por que “você” não assume o seu real papel na língua brasileira e passa a ser pronome pessoal oficial no lugar do “tu”?

Uma delegacia especializada

Uma delegacia especializada

Conheci o cara quando me encostei no balcão de um bar para tomar uma cerveja. O sujeito apareceu ao meu lado. Era grisalho e usava um terno amarfanhado. Estava com cara de cansado. Puxou conversa: — Tomando uma cervejinha no final da tarde? — É bom uma cerva para relaxar. — Respondi. — Nem me fale. Eu estou morto! Cansado demais, a vida não está fácil.