Autor: Beto Silva

Os orelhões ainda existem

Os orelhões ainda existem

 Quando eu era jovem, não havia celular. Eu viajava e passava dias sem dar notícias para os meus pais. Depois de quase uma semana de viagem, se eu achasse um orelhão que funcionasse, se tivesse a sorte de ter fichas telefônicas e se lembrasse da existência dos meus pais, aí eu ligava para casa para dar notícias. E a ligação era bem curta, praticamente só dava tempo para os meus pais reclamarem da falta de notícias e… a ligação caia.

O desafio de Jeff Bezos

O desafio de Jeff Bezos

Quem gosta de livros tem que se deparar com a questão da Amazon, a super loja virtual. O dono da Amazon, o Jeff Bezos é uma das pessoas mais ricas do mundo. Sua fortuna pessoal já beira os 200 bilhões de dólares. Isso é mais de 1 trilhão de reais! Para se ter uma ideia de quanto dinheiro é isso, vamos fazer um desafio matemático: Se o Jeff Bezos trocar todo o seu dinheiro em notas de 100 dólares, ele vai ter em mãos 2 bilhões de notas.

É só um probleminha

É só um probleminha

Eu morro de medo de diminutivos. Aqui no Brasil, se o sujeito mete um “inho” ou “inha”, pode ter certeza de que alguém vai se dar mal. É coisa de brasileiro, que acha que se colocar diminutivo nas palavras, elas amansam, perdem a força e o problema está resolvido. Aqui não existe problemão, é tudo só um probleminha, e eu tenho pavor de probleminhas. Se é só um probleminha, para que fazer alguma coisa? Deixa rolar, que vai passar.

O problema do Esquecimento Global

O problema do Esquecimento Global

O ser humano jogou tanta fumaça pro céu que encheu a atmosfera de carbono e outros gases, e a temperatura ficou cada vez mais alta, levando as reclamações de que o calor está insuportável a um nível inimaginável. No Brasil, o tema “que calor desgraçado!” já faz parte de mais de cinquenta por cento de todas as conversas do dia a dia. O tema “que calor FDP!” já está ganhando de lavada das conversas sobre futebol ou sobre fofocas sobre celebridades.

Ratos de livraria

Ratos de livraria

Costuma-se chamar as pessoas que adoram entrar numa livraria de ratos de livraria. Eu mesmo posso ser considerado um típico rato de livraria, já que não posso ver uma loja que venda livros, novos ou usados, que entro para dar uma olhada e vou ficando por lá enquanto posso. Apesar de me encaixar perfeitamente nessa definição, não gosto dela. Afinal, os ratos que frequentam livrarias não estão ali para comprar ou ler, eles estão ali para roer os livros.