Autor: Beto Silva

O crítico de críticos

O crítico de críticos

O crítico em geral é um cara que adora dizer que bom mesmo não é o livro, filme, série, quadro, peça que todo mundo gostou, bom mesmo é o que só ele conhece. O sujeito que escreve críticas de cinema, teatro, programas de TV, séries, livros, manuais de instrução e bulas de remédios é um dos poucos seres humanos que pode escrever o que quiser, sem medo da crítica. Ele talvez só tenha um pequeno receio de que o autor passe a odiá-lo depois de sua crítica.

Maçã não mata a fome!

Maçã não mata a fome!

A maçã já enganou muita gente, mas nunca enganou a fome de ninguém! A maçã já enganou o Adão, que comeu a maçã e se ferrou. Sabe por que ela era o fruto proibido? Porque isso era um aviso de Deus que ela não matava a fome. Se quer matar a fome, maçã é um fruto proibido! A maçã já enganou a Branca de Neve! A coitada comeu a fruta, continuou com fome e ainda foi envenenada!

Deixando a procrastinação para depois 

Deixando a procrastinação para depois 

A palavra procrastinação é muito maior e mais imponente do que seria necessário para indicar o que ela significa, alguém que adia, retarda, atrasa ou prorroga as suas tarefas. Procrastinar parece até ser uma coisa muito ruim, algo até ilegal. Um sujeito que é um procrastinador pode muito bem ter feito algo terrível, até cometido um crime! A gente não acharia nem um pouco estranho se um criminoso fosse preso por ser estelionatário, latrocida e procrastinador.

Clique aqui e saiba mais

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Tem gente nas redes sociais que sabe muito. Volta e meia a gente se depara com o vídeo de uma pessoa, que não sabemos quem é, que diz que vai te ensinar alguma coisa muito importante que nem você sabia que queria aprender. Um diz que descobriu uma maneira inovadora de ganhar muita grana na internet com pouquíssimo esforço, que ficou rico usando esse método, e agora, como é muito gente boa, vai ensinar os seus truques.

Os tios malucos

Os tios malucos

Então, para piorar, inventaram o tal do fone de ouvido e depois um microfone pequenininho, uma parada que nem aquela que a Madonna usa em seus shows, e as pessoas passaram a falar no celular com as mãos livres. Foi aí que todo mundo que fala no celular parece que está falando com as paredes. Volta e meia a gente vê um sujeito andando na rua falando gritando em altos brados e só depois de muito tempo percebemos que está falando no celular.