Diário do Farol, de João Ubaldo Ribeiro: um livro hipnotizante
Te convido a ler “Diário do Farol” subscrevendo o pacto narrativo do início ao fim, ou seja, suspendendo a descrença no que vai narrado. Jogue o jogo que foi proposto, sinta uma presença macabra por cima do ombro a cada página virada, suponha que as bravatas ali bravateadas fossem de fato concretizáveis, por quaisquer meios que desconhece, pois sua ignorância é vasta em tantos assuntos que seria impossível enumerá-los.