211 dias no Top 10 mundial da Netflix: Keanu Reeves vai te deixar sem fôlego no papel do anti-herói mais amado do cinema Divulgação / Summit Entertainment

211 dias no Top 10 mundial da Netflix: Keanu Reeves vai te deixar sem fôlego no papel do anti-herói mais amado do cinema

Poucas produções de ação conseguem deixar uma marca tão profunda quanto “John Wick” (ou “De Volta ao Jogo”). Com influências evidentes dos clássicos do gênero e das narrativas de máfia, o filme nasceu do roteiro de Derek Kolstad e teve a direção de Chad Stahelski, ambos com vasta experiência como dublês, o que garantiu uma autenticidade diferenciada ao longa. Já visto como um clássico contemporâneo, a trama introduziu ao público um anti-herói singular, cuja fama é inseparável de Keanu Reeves, que injetou carisma e uma força rara ao personagem.

A história acompanha John Wick, um ex-assassino de aluguel que deixou para trás sua vida violenta em busca de paz ao lado de sua amada esposa. Contudo, quando ela é acometida por uma doença terminal e falece, ele recebe como último presente dela um cãozinho, destinado a aliviar sua solidão. O laço entre Wick e o animal se forma rapidamente, mas a tragédia bate à porta: no mesmo dia em que o filho de um mafioso tenta comprar seu precioso Ford Mustang Mach 1 de 1969 e recebe uma negativa, criminosos invadem a casa de Wick. Liderados por Iosef (Alfie Allen), o jovem do posto e herdeiro de Viggo Tarasov (Michael Nyqvist), um antigo chefe de Wick, eles matam o cachorro e roubam o carro, desencadeando uma espiral de violência.

Ao descobrir o que seu filho fez, Viggo tenta, sem sucesso, negociar com Wick, mas a sede de vingança do ex-assassino já se mostrou incontrolável. O que se segue é uma sequência de cenas de ação meticulosamente coreografadas, onde a brutalidade é executada com precisão quase cirúrgica.

Keanu Reeves se dedicou intensamente ao papel, realizando 90% das cenas de ação. Sua preparação incluiu treinamento de jiu-jitsu brasileiro, táticas de combate com armas de fogo e manobras de carro, todas sob a orientação de ex-militares e especialistas. Com isso, o uso de CGI foi reduzido ao mínimo, favorecendo longas tomadas sem cortes que aumentam a imersão.

A direção de fotografia de Jonathan Sela contribui significativamente para o impacto visual do filme, com uma paleta de tons neon e uma iluminação estratégica que contrastam com o ambiente sombrio, conferindo uma estética noir moderna. As sombras e luzes dramáticas acentuam a tensão, enquanto o design elegante dos cenários e figurinos reforça a imagem de Wick como um assassino refinado.


Filme: John Wick — De Volta ao Jogo
Direção: Chad Stahelski
Ano: 2014
Gênero: Ação/Suspense/Policial
Nota: 10