404 dias no TOP10 mundial: drama com Tom Hanks na Apple TV+ que você não viu ainda, mas precisa Divulgação / Apple Original Films

404 dias no TOP10 mundial: drama com Tom Hanks na Apple TV+ que você não viu ainda, mas precisa

Nos mares implacáveis do Atlântico, onde cada instante separa a vida da morte, “Greyhound: Na Mira do Inimigo” captura a essência brutal da guerra naval com uma intensidade rara. Fugindo de distrações românticas ou artifícios narrativos desnecessários, o filme se mantém fiel à sua premissa direta: um jogo mortal de caça e caçador entre um comboio aliado e submarinos nazistas. A abordagem enxuta reforça o senso de urgência, transformando as águas frias e turbulentas em um palco claustrofóbico de tensão incessante.

Tom Hanks, além de estrelar como o comandante Ernest Krause, assina o roteiro com um olhar aguçado para a precisão histórica e o impacto emocional. Sua atuação, como sempre, é marcada por uma presença magnética, transmitindo com sobriedade a exaustão, o peso das decisões e a responsabilidade de liderar homens que enfrentam o desconhecido. Se no passado brilhou em “O Resgate do Soldado Ryan” e “Band of Brothers”, aqui Hanks reafirma seu domínio sobre narrativas de guerra, oferecendo um personagem cuja força reside na disciplina e na fé inabalável em seu dever.

“Greyhound” impressiona com uma fotografia que capta a hostilidade do oceano e a limitação física dos destroieres, onde os tripulantes operam como engrenagens de uma máquina de sobrevivência. A câmera se mantém próxima, reforçando o desconforto e a sensação de confinamento, enquanto as sequências de combate são coreografadas com precisão cirúrgica. O realismo técnico é um dos pontos altos da produção, transportando o espectador para um ambiente onde cada comando, cada manobra e cada disparo podem significar a diferença entre a salvação e o naufrágio.

O ritmo acelerado do filme evita floreios e mantém o foco no essencial: a batalha. Em um período que se estende por apenas 24 horas, mas que para aqueles marinheiros poderia equivaler a uma eternidade, o roteiro de Hanks não se perde em digressões, garantindo que cada cena contribua para a crescente tensão. A ausência de subtramas desnecessárias faz com que “Greyhound” se destaque entre os filmes de guerra contemporâneos, provando que, por vezes, o impacto está na simplicidade brutal da realidade.

Para os apreciadores de histórias sobre a Segunda Guerra Mundial, especialmente aquelas que exploram a guerra marítima, este filme é uma experiência envolvente. Mais do que um espetáculo visual, é um tributo à coragem de uma geração que enfrentou o inimaginável. Em um gênero saturado de abordagens convencionais, “Greyhound” se estabelece como uma obra que compreende a essência do conflito que retrata: implacável, imersiva e profundamente humana.Nos mares implacáveis do Atlântico, onde cada instante separa a vida da morte, “Greyhound: Na Mira do Inimigo” captura a essência brutal da guerra naval com uma intensidade rara. Fugindo de distrações românticas ou artifícios narrativos desnecessários, o filme se mantém fiel à sua premissa direta: um jogo mortal de caça e caçador entre um comboio aliado e submarinos nazistas. A abordagem enxuta reforça o senso de urgência, transformando as águas frias e turbulentas em um palco claustrofóbico de tensão incessante.

Tom Hanks, além de estrelar como o comandante Ernest Krause, assina o roteiro com um olhar aguçado para a precisão histórica e o impacto emocional. Sua atuação, como sempre, é marcada por uma presença magnética, transmitindo com sobriedade a exaustão, o peso das decisões e a responsabilidade de liderar homens que enfrentam o desconhecido. Se no passado brilhou em “O Resgate do Soldado Ryan” e “Band of Brothers”, aqui Hanks reafirma seu domínio sobre narrativas de guerra, oferecendo um personagem cuja força reside na disciplina e na fé inabalável em seu dever.

“Greyhound” impressiona com uma fotografia que capta a hostilidade do oceano e a limitação física dos destroieres, onde os tripulantes operam como engrenagens de uma máquina de sobrevivência. A câmera se mantém próxima, reforçando o desconforto e a sensação de confinamento, enquanto as sequências de combate são coreografadas com precisão cirúrgica. O realismo técnico é um dos pontos altos da produção, transportando o espectador para um ambiente onde cada comando, cada manobra e cada disparo podem significar a diferença entre a salvação e o naufrágio.

O ritmo acelerado do filme evita floreios e mantém o foco no essencial: a batalha. Em um período que se estende por apenas 24 horas, mas que para aqueles marinheiros poderia equivaler a uma eternidade, o roteiro de Hanks não se perde em digressões, garantindo que cada cena contribua para a crescente tensão. A ausência de subtramas desnecessárias faz com que “Greyhound” se destaque entre os filmes de guerra contemporâneos, provando que, por vezes, o impacto está na simplicidade brutal da realidade.

Para os apreciadores de histórias sobre a Segunda Guerra Mundial, especialmente aquelas que exploram a guerra marítima, este filme é uma experiência envolvente. Mais do que um espetáculo visual, é um tributo à coragem de uma geração que enfrentou o inimaginável. Em um gênero saturado de abordagens convencionais, “Greyhound” se estabelece como uma obra que compreende a essência do conflito que retrata: implacável, imersiva e profundamente humana.

Filme: Greyhound
Diretor: Aaron Schneider
Ano: 2020
Gênero: Drama/Guerra/História
Avaliação: 9/10 1 1
★★★★★★★★★