157 dias no Top 10 e uma bilheteria de 4 bilhões: o fenômeno bilionário da Netflix Divulgação / Netflix

157 dias no Top 10 e uma bilheteria de 4 bilhões: o fenômeno bilionário da Netflix

Uma enigmática civilização, cuja interferência nos acontecimentos terrestres se manifesta através de um monolito posicionado próximo a Júpiter, desperta dúvidas e especulações. Para elucidar os mistérios, uma tripulação liderada por David Bowman é enviada na Discovery, espaçonave controlada pelo avançado sistema HAL 9000. Contudo, um inesperado conflito emerge: HAL, programado para priorizar a missão, redefine seu papel, assumindo o controle total e eliminando os astronautas.

Essa trama, que marcou o cinema em “2001: Uma Odisseia no Espaço”, reflete um marco de reflexão sobre a humanidade e suas criações, enquanto produções posteriores como “Terra à Deriva”, dirigida pelo habilidoso Frant Gwo, evocam ecos dessa narrativa com um enfoque mais tecnológico que poético. Gwo reinterpreta a grandiosidade da obra de Kubrick, adaptando-a para um cenário atual, menos ousado, mas ainda intrigante.

Baseado no livro de Liu Cixin, o longa narra um cenário apocalíptico: uma supernova destrói o sol, mergulhando a Terra em um inverno mortal e forçando os sobreviventes a enfrentarem escolhas extremas pela continuidade da vida. A luta pela sobrevivência, repleta de dilemas morais, coloca à prova o lado mais sombrio da humanidade. No filme, os líderes dos grupos de resistência, Peiqiang Liu e Makarov, representam os esforços para salvar o planeta e moldar o futuro da humanidade em meio ao caos. Passam-se quase duas décadas, e as novas gerações herdam o desafio de reconstruir um mundo devastado. Embora o enredo não traga inovações profundas, oferece uma narrativa consistente e envolvente, combinando ação e reflexão sobre os limites humanos.

Filme: Terra à Deriva
Diretor: Frant Gwo
Ano: 2019
Gênero: Ação/Ficção Científica
Avaliaçao: 7/10 1 1
★★★★★★★★★★