Amanda Riley é uma agente de viagens que vê seus planos ruírem quando seu namorado decide partir para outra cidade, adiando o tão esperado pedido de casamento. Diante da desilusão, sua chefe, Mona, propõe uma viagem ao Vietnã para avaliar um hotel que a empresa deseja adquirir. O cenário exótico e culturalmente rico não só ajuda Amanda a enfrentar suas mágoas, mas também a descobrir um mundo completamente novo, repleto de experiências marcantes e transformadoras.
Lá, ela conta com a companhia de Sinh Thach, um guia turístico local que, com sua visão autêntica, revela a Amanda o encanto das simplicidades vietnamitas. Entre paisagens deslumbrantes e momentos genuínos, os dois se aproximam, mas as verdades escondidas ameaçam esse romance. Amanda esconde seus verdadeiros motivos para a viagem, enquanto Sinh desconhece os laços ainda mal resolvidos da protagonista com o ex-namorado. Em meio a essas revelações, sentimentos e dúvidas emergem, desafiando o que parecia ser uma história perfeita.
Dirigido por Steven K. Tsuchida e roteirizado por Eirene Donohue, o filme é a primeira produção original da Netflix no Vietnã. Gravado em destinos encantadores como Ho Chi Minh City, Da Nang e Hà Giang, o longa destaca as belezas do país, fugindo das narrativas traumáticas da guerra para celebrar sua modernidade, prosperidade e tradições. O roteiro enfatiza festividades como o Tet, o ano novo vietnamita, explorando o calor humano e os detalhes mais singelos da cultura local.
Embora o romance seja previsível, ele funciona como uma escapada prazerosa. O filme convida o público a mergulhar na cultura vietnamita de forma delicada e respeitosa, evitando caricaturas e estereótipos, tanto dos turistas quanto dos moradores. Mesmo nas cenas humorísticas, o tom é sutil e bem dosado, como quando Amanda tenta negociar um desconto com uma vendedora e percebe que sua estratégia não surte efeito.
O filme oferece uma celebração leve e cativante, um convite para explorar paisagens menos conhecidas do Vietnã e se encantar pela autenticidade das tradições locais. Sem críticas sociais ou tons dramáticos, a narrativa concentra-se em oferecer uma jornada visual e emocional que cativa pela simplicidade e beleza.
★★★★★★★★★★