A melhor seleção brasileira de futebol de todos os tempos Arquivo / CBF

A melhor seleção brasileira de futebol de todos os tempos

Nelson Rodrigues, o reacionário preferido dos diretores de teatro moderninhos, escreveu que “qualquer assunto, fora o futebol, já nasce morto”. Essa é a melhor resposta para a platitude “política, religião e futebol não se discute”. Afinal, futebol é política, futebol é religião, mas também é sociologia, antropologia, economia, história, geografia, física e estatística. A seleção de um país é o espelho desse país, em seus acertos e desacertos. Isso merece, pode e deve ser discutido. O jornalista Milton Leite, autor do livro “As Melhores Seleções Brasileiras de Todos os Tempos” (Contexto, 223 páginas), escreveu que “a seleção que conquistou em definitivo a taça Jules Rimet entrou para história como o melhor time já montado na história dos mundiais”. Uma opinião absolutamente crível, canônica até. É possível que os mais exaltados, resgatando a memória do mestre Nelson Rodrigues, chamem de “óbvio ululante”. É possível, reconheço. Porém, respeitosamente, discordo.

Em minha opinião, e não acho que seja difícil provar, a maior seleção de todos os tempos é o escrete canarinho da Copa de 1958. Os campeões de 1970 ficariam com o mais do que honroso segundo lugar, levando-se em conta que o time de 1962, vencedor no Chile, é praticamente o mesmo de quatro anos antes. Era, portanto, uma equipe já montada.

Não tenho certeza quanto ao 3º lugar. Teoricamente, a seleção de 1982 possui todos os predicados para ocupar a posição, mas a dura verdade é que o festejado time de Telê Santana fracassou miseravelmente. Pior: fracassou duas vezes. Diferentemente de outras grandes seleções que não venceram a Copa, como a Hungria de 1954 e a Holanda de 1974, ambas derrotadas na final pela sempre combativa Alemanha, o Brasil, tanto na Espanha quanto no México, em 1986, caiu nas quartas-de-final, perdendo para seleções consideradas inferiores, respectivamente Itália (que foi campeã) e França. Nas duas ocasiões, sequer disputou a anticlimática partida pelo 3º lugar. O Brasil autointitulado “campeão moral” da Copa da Argentina de 1978 teve esse direito e cumpriu seu dever. A tão criticada seleção de 1974 ficou em quarto. Tanto em 1982 quanto em 1986 o Brasil amargou a 5ª posição. Fracassos piores, só o 11º lugar da seleção que jogou a Copa da Inglaterra de 1966, misto de novatos inexperientes e envelhecidos veteranos do time dos sonhos de 1958, e o 9º lugar alcançado em 1990 pela turma da era Dunga. Apesar da forma vexatória, e suspeita, como ocorreu, o vice-campeonato na França, em 1998, perdendo para a anfitriã, não foi uma posição desonrosa. O amontoado de estrelas de salto 15 de 2006 não chegou a formar um time de fato, sequer foram para a Alemanha pensando em jogar seriamente. Pareciam o Rocky Balboa treinando ao som de fanfarras e dando beijinhos em fãs no filme “Rocky III”. Didi Folha-Seca dizia que “treino é treino, jogo é jogo”, mas eles exageraram. Sua queda foi uma crônica de uma morte anunciada. O mesmo não se pode dizer da armada Brancaleone de chorões que foi a Seleção de 2014, responsável pela eterna vergonha dos 14 x 0 no Mineirão. Como assim 14 x 0? Não foi 7 x 1? Na verdade, não. Qualquer um pode ver que os alemães deixaram Oscar fazer o gol de honra brasileiro, para desespero do goleiro galego Neuer. Pior, se os alemães não tivessem ficado com pena e tirado o pé do acelerador, teriam feito, no mínimo, o dobro de gols. Então foi 14 x 0 sim! Em todo caso, os meninos treinaram sério, mas não tinham peso individual nem experiência para ganhar o título em casa. Neymar não poderia fazer tudo sozinho. Se Felipão conseguiu se safar de não ter levado Romário em 2002, pagou em doze tripla não escalando Ronaldinho Gaúcho, Robinho e, principalmente, Kaká, que deveria ter sido o capitão. Kaká, no máximo, rezaria na hora de bater pênalti, não choraria. O fato é que não se deixa dois “melhores do mundo” e um “quase craque” em casa para escalar Hulk, Fred e Jô.

Minha geração, que cresceu hipnotizada pelas infinitas repetições dos grandes lances de Zico, Sócrates, Falcão e companhia, parece se esquecer do contexto geral. Talvez o mais justo fosse dar o 3º lugar para o pragmático time de 1994 ou ainda para os campeões de 2002. Mas, apesar de tudo, não é o caso. A Copa dos Estados Unidos foi um mundial medíocre. O Brasil era o menos fraco dos competidores. Era disciplinado taticamente, tinha o elenco unido e contava com um gênio em sua melhor forma: Romário. Copa é momento e o Brasil de Parreira soube aproveitar o seu. A vitória na Copa da Ásia — Japão e Coreia — foi fruto do imponderável. Quem poderia imaginar que o maior destaque da competição seria um atleta — Ronaldo — que se recuperava de uma contusão gravíssima? Em 2002, pela primeira vez na história dos mundiais de futebol, os jogadores não foram os principais responsáveis pela vitória. Dessa vez o mérito maior cabe ao técnico: o xerife Felipão. Assim, sem negar o fator emocional, apesar de ser um time que não soube ganhar e, pior, não soube perder, 1982 fica em terceiro. De resto, 1994 ficaria em quarto e 2002 em quinto.

Mas o que coloca 1958 acima de 1970? Acho que é preciso analisar essa questão a partir de três elementos: as condições da conquista, o equilíbrio das partes da equipe e, o mais importante, os valores individuais, pensados homem a homem, levando-se em conta suas posições. Nessa análise, creio que pode ser incluída a seleção de 1982, para contrabalançar.

Em primeiro lugar, a conquista de 1958 foi inédita. A coroação de uma trajetória bastante irregular. No primeiro campeonato mundial de futebol, sediado no Uruguai, competindo com uma equipe de amadores, o Brasil ficou em 6º num total de 13 seleções. Na Itália, em 1934, caiu para 14º entre 16 países. Na França, em 1938, um surpreendente 3º lugar, que poderia ser 2º ou mesmo 1º. Após um lamentável intervalo de 12 anos, provocado pela Segunda Guerra Mundial (1939-1945), em 1950, o Brasil sofreu o trauma de perder a final em casa, em pleno Maracanã lotado, para o Uruguai. Quatro anos depois, na Suíça, eliminado na Batalha de Berna contra a Hungria, o Brasil ficou no mesmo 6º lugar de 1930. Parecia pouco provável que a vitória chegasse tão cedo.

Mas ocorreu, e de modo extraordinário. Pela primeira e única vez em todo século 20, uma seleção venceu fora de seu continente. Usando um uniforme azul improvisado, o Brasil derrotou a equipe anfitriã, a Suécia. E é sempre muito mais difícil jogar uma final contra a equipe da casa, como ficou definitivamente comprovado em 1998. Mesmo assim a seleção conseguiu conquistar a torcida adversária durante a partida, tamanho o espetáculo que proporcionavam.

Em 1970, a situação era diferente. O Brasil contava com uma equipe encarada com desconfiança pela imprensa, e parte da torcida, mas considerada forte desde o início. Bicampeões; era uma das tradicionais favoritas. Acrescenta-se que jogou com o apoio entusiasmado da torcida mexicana. Na Espanha, em 1982, não houve conquista.

Importante lembrar que a campanha do adversário do Brasil na final de 1958 foi mais consistente. A Suécia jogou seis vezes: venceu quatro, empatou uma vez e só perdeu na final. Marcou 12 gols e sofreu sete. Por sua vez, a Itália de 1970 também jogou seis vezes, mas venceu apenas três partidas, empatou duas e perdeu na final. Os italianos marcaram dez gols e sofreram oito.

A equipe de 1958 obteve sua formação definitiva no decorrer da copa. O que explica o empate contra a Inglaterra, o primeiro 0 x 0 da história, maculando a campanha. Em compensação chegou à final técnica e taticamente irretocável. A defesa era excepcional. Foi a menos vazada da competição. Não levou nenhum gol até a semifinal contra a França. O meio de campo e o ataque eram geniais.

A seleção de 1970, graças ao técnico Zagallo, chegou definitiva ao México. A defesa era boa, mas não brilhante e era instável. Levou gols fáceis durante todo o mundial, inclusive na final. Por outro lado, o meio de campo era genial, assim como o ataque. Mas a sensação de desequilíbrio no conjunto é evidente.

A seleção de Telê Santana tinha uma boa defesa, mas com os laterais e volantes excessivamente adiantados, deixando a zaga vulnerável a contra-ataques rápidos. O meio de campo era genial. O ataque era bom, mas eclipsado pelo meio de campo. Faltou o talento do centroavante Careca, cortado por contusão pouco antes da competição. Chama atenção o fato da maioria dos gols ter sido marcada por jogadores vindos de trás.

Homem a homem, a vantagem da seleção de 1958 fica ainda mais evidente. O arqueiro Gilmar, bicampeão em 1958 e 1962, foi o melhor da posição em todos os tempos no Brasil. Digno de figurar ao lado de outros extraordinários goleiros campeões, como o inglês Banks e o alemão Maier. Durante a copa, foi superior ao lendário Yashin, o Aranha Negra, da URSS, levando apenas quatro gols em seis jogos contra seis gols em cinco jogos do russo. O título garantiria o 2º lugar para Félix. Ele é o Ringo Star da seleção de 1970. Mesmo sendo muito talentoso é o menos talentoso em meio a um grupo de feras. Engoliu pelo menos um frango, contra o Uruguai. O bom Waldir Peres ficaria em 3º. Não faz muito sentido opinar na escalação de Telê Santana, mas, em todo caso, parece ser um “óbvio ululante” que Leão deveria ter sido o goleiro titular. Sequer escalado em 1982, Leão foi segundo reserva em 1970, titular em 74 e 78 e, novamente, segundo reversa em 1986. E Raul Plassmann, do Flamengo? Com 38 anos de idade, foi injustiçado ou estava velho para posição? A história seria diferente com eles? Como saber?

A lateral direita é um caso complicado. Djalma Santos e Carlos Alberto Torres me parecem igualmente brilhantes. Se existe diferença entre eles, é mínima. Deixo para a “Revista Placar” decidir. Na edição especial “Os 100 craques do século”, publicada em 1999, um colégio eleitoral formado por jornalistas esportivos e notáveis da área do futebol, estabeleceu uma lista hierárquica onde Carlos Alberto Torres ficou na 46ª posição, cabendo a Djalma Santos a 51ª. Aceito esse parecer. A voz do povo nunca é a voz de Deus, mas a voz de um colegiado de especialistas quase sempre é. Leandro, que não figurou na lista, fica em 3º lugar.

As Melhores Seleções Brasileiras de Todos os Tempos
Djalma Santos, Zito, Bellini, Nilton Santos, Orlando, Gilmar, Garrincha, Didi, Pelé, Vavá, Zagallo e Mário Américo | Acervo CBF

Na lateral esquerda não há polêmica. Nilton Santos, recentemente falecido, é o melhor do mundo em todos os tempos na posição, sem discussão. Um lateral com habilidade de camisa 10, que inventou o avanço pelas alas. Portanto, além de um grande atleta, um visionário, o primeiro lateral moderno. Por tudo isso, mesmo sendo genial, Júnior, o Capacete, fica em 2º. O ótimo Everaldo em 3º.

A elegante dupla de saga de 1958, formada pelo capitão Bellini e Orlando, também é bastante superior aos concorrentes. O veterano “arranca-toco” Brito e o improvisado Piazza, originalmente médio-volante, apesar de alguns erros não fatais, cumpriram bem suas funções em 1970, o que os coloca a frente da semiesquecida dupla de 1982, Oscar e Luisinho.

No meio de campo, na posição de volante, Falcão é, indubitavelmente, o melhor. Nem toda autoridade de Zito, o capitão do Santos, o homem que dava ordens para Pelé, consegue superar a classe do jogador gaúcho. Ser rei de Roma é para poucos. Falcão foi. Clodoaldo e sua chaleira ficam em 3º.

Didi, Gérson ou Toninho Cerezo? Outro item difícil. Em “Os 100 craques do século” da revista “Placar”, Didi é o 13º, Gérson o 38º e Cerezo o 81º. É justo. Afinal, se Gérson foi o homem dos lançamentos longos em 1970, Didi foi o maestro de 1958. Era o ponto de equilíbrio do time. O longevo craque Cerezo, infelizmente, não possui uma copa para depor a seu favor. Terceiro lugar parece pouco para ele, assim como o 2º parece pouco para o grande Gérson Papagaio. Mas, enfim, nem sempre se pode levar vantagem em tudo.

Pelé é o único a figurar em duas das três listas. É hors-concours. Está acima de hierarquizações mundanas. Desde sempre, existe ele e existem os outros. No dia 8 de março de 1958, Nelson Rodrigues publicou na revista “Manchete Esportiva” uma crônica na qual o apresentou como seu personagem da semana. Escreveu: “Examino a ficha de Pelé e tomo susto: 17 anos! Há certas idades que são aberrantes, inverossímeis”. Adolescente Ele já sabia tudo. Portanto, entre Zico e Pelé não há discussão. Com 17 anos, o Rei já era melhor do que o Galinho no auge da forma. Na verdade, com 17 anos o Rei já era melhor do que Maradona em 1986 e o Messi de hoje; e não é impossível que ainda o seja.

Mas pode o Rei ser melhor do que o próprio Rei? Eis o mistério da fé. É possível escolher entre o Pelé de 1970, com 29 anos, e sua versão adolescente? Talvez a estatística ajude. Em 1958, ele jogou três partidas e marcou seis gols. Foi a revelação da copa. Não demoraria a ser coroado. Em 1970, Pelé jogou seis partidas e marcou quatro vezes. Sem contar, claro, seu gol de falta mal anulado contra o Peru e os três quase gols históricos. O primeiro chutando do meio de campo contra Viktor, goleiro da Tchecoslováquia, depois a cabeçada indefensável que o inglês Banks defendeu e, finalmente, o drible desconcertante em Mazurkiewicz, do Uruguai. Matematicamente, seria fácil criar uma vantagem artificial para o Rei menino, favorecendo o conjunto de 1958. Mas seria intelectualmente desonesto.

Apesar de ter absoluta certeza que Pelé nunca aprendeu nada, tudo o que sabia nasceu sabendo, é possível fazer a concessão de pelo menos tentar aplicar nele as leis que valem para os mortais comuns. A experiência costuma ser fundamental no esporte. Normalmente, um atleta maduro de 29 anos é melhor do que um jovem estreante de 17. Sabemos que Pelé não é normal, mas, somente para não ignorarmos totalmente as leis da física, a biologia, a química e a psicologia, consideremos que o Pelé de 1970 fica em 1º, por ter sido o maestro e a âncora de sua equipe, o de 1958 em 2º e Zico em um distante e honroso 3º lugar. Foi mal, Galinho, mas em terra de Rei, Galinho não cante de galo.

O time do Telê Santana não tinha ponta, mas consideremos que em termos de escalação o meia ponta de lança Sócrates seria equivalente ao atacante Jairzinho e o ponta-direita Garrincha. Os três eram homens de frente em seus respectivos times e na seleção. Em termos numéricos estão bem próximos. A vantagem parcial é de Sócrates, que marcou 318 vezes durante a carreira. Jairzinho marcou 292 gols, porém foi o furacão da copa de 1970, alcançando a incrível marca de sete gols em seis jogos. Foi decisivo, sobretudo na difícil partida contra a Inglaterra. Mas, apesar da pouca sorte em 1982, considero Sócrates um jogador (ele nunca foi um atleta) superior a Jairzinho. Sem muita hesitação ou remorso coloco o doutor em 2º. É a única vez que discordo abertamente da revista “Placar”. Em sua lista dos 100 craques do século, Jairzinho ficou em 66º e Sócrates em 77º.

Garrincha está em outro patamar. É uma lenda mundial. Do nível de Cruyff, Puskas, Di Stéfano ou Beckenbauer. Ou mais, pois venceu a copa do Chile, em 1962, quase sozinho. Não foi um goleador prolífero, marcando 271 gols na carreira, mas foi o homem que ridicularizou o “futebol científico” da URSS. Talvez tenha sido o jogador mais habilidoso de todos os tempos. Por tudo isso, os dribles desconcertantes sempre para o mesmo lado, as assistências milimétricas, os tombos dos adversários, o desprezo aos “joãos” marcadores, Garrincha, o Anjo das Pernas Tortas, a Alegria do Povo, a Estrela Solitária, fica em 1º.

No comando do ataque um gênio, um craque e um rolo compressor. Tostão foi gênio, Vavá foi craque, Serginho Chulapa foi uma azeitada máquina de chutar a gol, estivesse o que estivesse à sua frente. Dos três, Chulapa, substituto de Careca, foi o maior goleador, marcando 471 gols ao longo da carreira. Aliás, mais que Careca, que anotou 381 vezes. Tostão, que jogava originalmente como meia no Cruzeiro, marcou respeitáveis 293 gols, 36 deles pela Seleção. Vavá não figura entre os 50 maiores artilheiros brasileiros. Tostão, pela habilidade, polivalência e disciplina tática, atuando como uma espécie de pivô, fica em 1º. Os números talvez garantissem para Chulapa o 2º lugar, mas os gols decisivos e o peso do bicampeonato de Vavá falam mais alto. O leão da Copa é o 2º.

Pela esquerda Zagallo, Rivelino e Éder. O único gênio é Rivelino. O 1º lugar é, antecipadamente, do Bigode, do Patada Atômica. Creio que o próprio Zagallo, do auge de sua sabedoria, iria concordar. Talvez não concordasse com um 2º lugar para Éder, mas creio que é o justo. Muitos questionam por que Pepe, do Santos, não foi o titular da ponta-esquerda ocupada por Zagallo. De fato, Pepe foi um craque de talento excepcional. Zagallo, por sua vez, foi um jogador aguerrido, disciplinado e inteligente. Era um trabalhador, não um virtuose. Seu apelido, Formiguinha, devido ao físico franzino e ao fôlego incansável, não era por acaso. Teve ótimos momentos nas duas copas que venceu como jogador, mas sua função foi mais tática. Enquanto Nilton Santos, muitas vezes contra as recomendações do técnico Vicente Feola, era um lateral que avançava pela esquerda, Zagallo era um ponta que recuava para marcar pela direita. Esse equilíbrio fazia o time jogar por música.

Se é inegável que esse é um texto de carpinteiro do universo, insisto que não é um texto de dono da verdade. Mas, por essa análise, homem a homem, o time de 1982 seria o pior dos melhores, contando com um primeiro lugar, três segundos e sete terceiros. A sua frente, o escrete campeão em 1970, com quatro primeiros lugares, quatro segundos e três terceiros. A melhor equipe de todos os tempos seria o Brasil de 1958, com seis primeiros lugares, quatro segundos e apenas um terceiro; sendo ele, por justiça poética, técnico da seleção de 1970.

Ademir Luiz

É doutor em História e pós-doutor em poéticas visuais.