Vencedor de 11 estatuetas do Oscar, épico que levou 150 milhões de pessoas aos cinemas e arrecadou 6 bilhões de reais está no Prime Video Divulgação / New Line Cinema

Vencedor de 11 estatuetas do Oscar, épico que levou 150 milhões de pessoas aos cinemas e arrecadou 6 bilhões de reais está no Prime Video

Lançado em 2003, “O Retorno do Rei”, dirigido por Peter Jackson, encerra a jornada épica de Frodo (Elijah Wood) nos cinemas. Esta fase da viagem do hobbit é talvez a mais difícil, tanto por representar o desfecho da missão de destruir o Anel de Sauron quanto pelo impacto debilitante que o Anel exerce sobre ele. O peso do Anel não só desgasta Frodo fisicamente, mas também o afeta emocionalmente. A longa caminhada que ele e Sam (Sean Astin) enfrentam contribui para o estado de exaustão que Frodo sente.

A responsabilidade de destruir o Anel é especialmente pesada para Frodo, pois é ele quem o carrega e se conecta a seu poder. O Anel exerce uma influência coercitiva, manipulando ações, pensamentos e visões de quem o possui. Personagens sábios e poderosos, como Gandalf (Ian McKellen) e Galadriel (Cate Blanchett), frequentemente lembram Frodo de que, se ele não conseguir levar o Anel até a Montanha da Perdição para destruí-lo, ninguém mais terá a capacidade de fazê-lo. Os hobbits, por sua natureza pura, têm uma resistência maior ao poder corruptor do Anel, ao contrário dos outros seres, que seriam mais facilmente corrompidos.

Frodo e Sam são guiados até Mordor por Gollum (Andy Serkis), uma criatura traiçoeira que foi portadora do Anel por centenas de anos e deseja recuperá-lo. Gollum, enquanto os conduz para a Montanha da Perdição, tenta minar a amizade entre Frodo e Sam, criando planos para matá-los, que são frustrados repetidamente. Enquanto isso, os outros membros da Sociedade do Anel, estabelecida no primeiro filme, se reúnem para defender Minas Tirith dos ataques das forças de Sauron, que buscam conquistar os reinos da Terra-Média para que o vilão possa dominá-los. Aragorn (Viggo Mortensen), herdeiro do trono de Gondor, há muito renunciou ao seu direito ao trono, deixando Denethor (John Noble), pai do falecido membro da Sociedade do Anel Boromir (Sean Bean), como regente interino. Denethor, um homem teimoso, desconfiado e orgulhoso, quase compromete tudo ao recusar ajuda para o iminente ataque e sucumbir ao desespero. No entanto, Gandalf e Pippin (Billy Boyd) intervêm, convocando socorro.

Este terceiro filme também marca o retorno de Aragorn ao trono após a Batalha dos Campos de Pelennor e a vitória do bem sobre o mal. Uma das mais valiosas lições da obra de Tolkien é sobre os laços profundos da amizade. Sem a ajuda de Sam, Frodo jamais teria alcançado a Montanha da Perdição para destruir o Anel. Além disso, sem o suporte da Sociedade do Anel, que protegeu Frodo e minimizou o peso do Anel sobre ele, Frodo não teria conseguido cumprir sua missão sozinho. A aliança é formada por diferentes espécies — hobbits, um mago, um elfo, dois homens e um anão — provando que a amizade e a lealdade podem vir de fontes inesperadas.

Outra importante lição de Tolkien é que a coragem e a força podem vir de lugares inesperados. Os hobbits, pequenas criaturas alegres e pacíficas, revelam-se tão corajosos e leais quanto seus companheiros maiores. Sem suas qualidades de bondade e pureza, a missão não teria sido bem-sucedida.

“O Retorno do Rei” foi o mais premiado dos três filmes, levando para casa 11 estatuetas do Oscar, além de conquistar outras 215 vitórias em premiações e receber 124 indicações em festivais.

O filme mantém a grandiosidade visual e o perfeccionismo estético dos anteriores, deslumbrando os espectadores com seus efeitos especiais impressionantes e uma estética visualmente cativante.


Filme: Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei
Direção: Peter Jackson
Ano: 2003
Gênero: Aventura/Fantasia/Ação
Nota: 10