88 dias entre os mais assistidos do mundo: o filme mais visto da Netflix em 2024, até agora Divulgação / Netflix

88 dias entre os mais assistidos do mundo: o filme mais visto da Netflix em 2024, até agora

A evolução das narrativas sobre heroínas e príncipes encantados se reflete de forma inovadora em “Donzela”, um filme dirigido por Juan Carlos Fresnadillo. O longa se distancia dos clichês tradicionais, oferecendo uma interpretação arrojada com um enredo recheado de efeitos visuais impressionantes e batalhas dramáticas, incluindo um dragão vomitando chamas sobre guerreiros em apuros e uma jovem enfrentando desafios em um reino distante.

O roteiro, assinado por Dan Mazeau, explora a contradição entre a imagem idealizada de uma princesa e a dura realidade de um trabalho árduo. Elodie, a herdeira de um reino em decadência, e sua irmã, Floria, enfrentam diversas adversidades, trocando itens de valor por comida e sobrevivendo a humilhações enquanto tentam se manter vivas.

Fresnadillo utiliza e subverte os arquétipos clássicos das histórias de damas à espera de um herói, destacando uma protagonista que se revela capaz de salvar a si mesma. O diretor cria falsas expectativas sobre uma nova era de riqueza e romance para Elodie, com o pai dela, Lord Bayford, interpretado por Ray Winstone, buscando um casamento estratégico com o príncipe Henry, primeiro na linha de sucessão de um reino próspero. Elodie é então enviada para esse reino, onde deve se preparar para suas novas responsabilidades como monarca consorte.

Millie Bobby Brown, no papel de Elodie, alimenta as expectativas do público, mostrando uma jovem que aparenta estar encantada com a família de Henry, interpretado por Nick Robinson. No entanto, o roteiro de Mazeau logo revela uma reviravolta significativa. A narrativa avança para mostrar Elodie já casada e aprisionada em uma caverna, aguardando um ritual que é central para a trama. Este segmento do filme se destaca por um espetáculo visual liderado pelo design de produção de Patrick Tatopoulos e os figurinos elaborados de Amanda Monk.

A mistura de elementos de “Cinderela” e “Bela Vingança” se revela um comentário profundo sobre a natureza da condição humana, proporcionando uma experiência que vai além do conto de fadas tradicional.A evolução das narrativas sobre heroínas e príncipes encantados se reflete de forma inovadora em “Donzela”, um filme dirigido por Juan Carlos Fresnadillo. O longa se distancia dos clichês tradicionais, oferecendo uma interpretação arrojada com um enredo recheado de efeitos visuais impressionantes e batalhas dramáticas, incluindo um dragão vomitando chamas sobre guerreiros em apuros e uma jovem enfrentando desafios em um reino distante.

O roteiro, assinado por Dan Mazeau, explora a contradição entre a imagem idealizada de uma princesa e a dura realidade de um trabalho árduo. Elodie, a herdeira de um reino em decadência, e sua irmã, Floria, enfrentam diversas adversidades, trocando itens de valor por comida e sobrevivendo a humilhações enquanto tentam se manter vivas.

Fresnadillo utiliza e subverte os arquétipos clássicos das histórias de damas à espera de um herói, destacando uma protagonista que se revela capaz de salvar a si mesma. O diretor cria falsas expectativas sobre uma nova era de riqueza e romance para Elodie, com o pai dela, Lord Bayford, interpretado por Ray Winstone, buscando um casamento estratégico com o príncipe Henry, primeiro na linha de sucessão de um reino próspero. Elodie é então enviada para esse reino, onde deve se preparar para suas novas responsabilidades como monarca consorte.

Millie Bobby Brown, no papel de Elodie, alimenta as expectativas do público, mostrando uma jovem que aparenta estar encantada com a família de Henry, interpretado por Nick Robinson. No entanto, o roteiro de Mazeau logo revela uma reviravolta significativa. A narrativa avança para mostrar Elodie já casada e aprisionada em uma caverna, aguardando um ritual que é central para a trama. Este segmento do filme se destaca por um espetáculo visual liderado pelo design de produção de Patrick Tatopoulos e os figurinos elaborados de Amanda Monk.

A mistura de elementos de “Cinderela” e “Bela Vingança” se revela um comentário profundo sobre a natureza da condição humana, proporcionando uma experiência que vai além do conto de fadas tradicional.


Filme: Donzela 
Direção: Juan Carlos Fresnadillo
Ano: 2024
Gêneros: Fantasia/Aventura
Nota: 8/10