Thriller de ação com Morgan Freeman e Gerard Butler, na Netflix, levou 21 milhões de espectadores aos cinemas do mundo todo Divulgação / Millenium Films

Thriller de ação com Morgan Freeman e Gerard Butler, na Netflix, levou 21 milhões de espectadores aos cinemas do mundo todo

Antoine Fuqua possui um extenso currículo de produções aclamadas no gênero de ação ao longo de sua carreira. Nome por trás de “Dia de Treinamento”, “O Protetor” e “Sete Homens e um Destino”, ele também assina “Invasão à Casa Branca”, estrelado por Morgan Freeman, Gerard Butler, Aaron Eckhart, Dylan McDermott, Ashley Judd, Melissa Leo, Radha Mitchell e Angela Bassett. Acelerado e explosivo, o longa-metragem gira em torno do principal guarda-costas do presidente dos Estados Unidos, Mike Banning (Butler), que acaba sendo relegado ao serviço de escritório após um ataque que resulta na morte da primeira-dama.

Banning tem sua chance de redenção quando um terrorista norte-coreano, com a ajuda de Forbes (McDermott), mantém como reféns o presidente Benjamin Asher (Eckhart), a secretária de Defesa Ruth McMillan (Leo) e o vice-presidente, Charlie Rodriguez (Phil Austin), no bunker presidencial.

Banning se torna a única esperança durante o ataque, pois é o agente do Serviço Secreto mais bem treinado e experiente para a missão. Antes chefe de segurança do presidente, agora ele possui conhecimento suficiente para se infiltrar no edifício durante a invasão terrorista, familiarizado com todas as passagens secretas e túneis ocultos, o que lhe confere vantagem para se movimentar pelo local e neutralizar os terroristas. Banning consegue fornecer informações sobre as posições e ações dos inimigos, além de localizar o presidente e agir corajosamente para libertá-lo, junto com os outros reféns.

O filme de Fuqua, como tantos outros, coloca a Casa Branca como alvo de uma conspiração internacional. A paranoia é um tema recorrente na cultura americana, já que o país acumula inimigos políticos ao redor do mundo. Desde terroristas comunistas e radicais islâmicos até narcotraficantes, o medo de um ataque terrorista figura entre os piores pesadelos dos Estados Unidos, e por isso é uma premissa frequente em enredos de ação.

O ponto forte do filme são as cenas de ação e a atuação de Gerard Butler, que se mostra bastante convincente. Com um ritmo acelerado e constante movimento em cena, o longa-metragem apresenta efeitos impressionantes de explosões massivas, queda de helicóptero e destruição de prédios icônicos. O CGI foi essencial para criar esse cenário de devastação e caos. Além disso, há um uso extensivo de armas de fogo, confrontos corporais e pirotecnia. Esses efeitos foram amplamente elogiados pela crítica, que considerou os efeitos convincentes e reconheceu que o CGI contribuiu significativamente para a experiência intensa de ação que o filme oferece.

Butler precisou passar por um treinamento físico intenso para se preparar para o papel, sendo treinado por ex-membros das forças especiais, aprendendo técnicas de combate corpo a corpo e manuseio de armas. O ator estava tão bem-preparado que acabou realizando grande parte das cenas de ação sem a necessidade de dublê. Ao mesmo tempo, a produção optou por utilizar CGI na maioria das cenas para garantir a segurança do elenco e da equipe, sem comprometer a qualidade das cenas de ação.

Com um orçamento considerado modesto de 70 milhões de dólares, o filme, que está na Netflix, conseguiu mais que dobrar sua arrecadação, atingindo 170 milhões nas bilheterias mundiais. Na época de seu lançamento, chegou a competir com um filme similar, “O Ataque”, dirigido por Roland Emmerich.


Filme: Invasão a Casa Branca
Direção: Antoine Fuqua
Ano: 2013
Gênero: Ação/Suspense
Nota: 8