A primeira vez que me lembro de ter visto Anne Hathaway em um filme foi em “O Diário da Princesa”, comédia romântica de 2001 dirigida por Garry Marshall. Este foi, de fato, o primeiro longa-metragem estrelado por Hathaway. Como toda atriz em início de carreira, ela passou por audições para conseguir o papel e impressionou a equipe de produção não apenas por seu talento e carisma, mas também por seu jeito naturalmente desajeitado, que a tornou a escolha ideal para interpretar a protagonista, Mia Thermópolis. Além disso, a aprovação de Julie Andrews foi fundamental para sua seleção. A veterana se encantou com a química entre as duas diante das câmeras, o que consolidou a escolha de Hathaway para o papel.
“O Diário da Princesa” é baseado no livro homônimo de Meg Cabot, publicado em 2000, e é o primeiro de uma série que narra as aventuras de Mia Thermópolis, uma adolescente de Nova York que descobre ser herdeira do trono de um pequeno reino europeu. No livro, Mia tem apenas 14 anos, enquanto Hathaway tinha 19 anos quando assumiu o papel nas telas. A personagem foi o ponto de partida para a carreira prolífica e de muito sucesso de Hathaway. Desde então, a atriz tem se mantido constantemente presente em produções de cinema e televisão, tornando-se uma das figuras mais reconhecidas de sua geração.
A trama do filme explora a transformação de Mia, uma garota comum, tímida e impopular em um colégio particular de Nova York, que de repente se vê catapultada ao status de celebridade real. Seu pai, que foi casado com sua mãe e se divorciou antes que ela pudesse se lembrar, morreu um ano antes do início da história. Embora tenha tido algum contato com ele, Mia não sabia muito sobre a vida pessoal de seu pai. Portanto, quando sua avó, Clarisse Renaldi (Julie Andrews), aparece um ano após o falecimento para sua primeira visita à neta, Mia é pega completamente de surpresa.
A história se torna ainda mais surpreendente quando Clarisse revela que Mia é a única herdeira do trono de Genovia. Atônita com a revelação e consciente de que lhe faltam elegância, autoconfiança e responsabilidade para assumir as funções de uma princesa, Mia inicialmente resiste ao convite da avó para ser treinada e preparada para seu novo papel. No entanto, ela acaba aceitando passar por uma transformação que a prepara para assumir as responsabilidades da realeza. As mudanças na vida de Mia são retratadas de forma divertida e, em alguns momentos, dramática, mas sempre envolventes e cativantes. O talento de Hathaway é essencial para o sucesso do filme, que se tornou um clássico das comédias românticas adolescentes.
Ao longo de sua jornada para se tornar uma princesa, Mia, que é apaixonada pelo garoto mais popular do colégio, Josh Bryant (Erik von Detten), vive um breve romance com ele, apenas para descobrir que ele está mais interessado em se aproveitar de sua nova popularidade do que em corresponder aos seus sentimentos genuínos. Mia também enfrenta desafios em sua amizade com Lilly Moscovitz (Heather Matarazzo) e descobre que o irmão de Lilly, Michael Moscovitz (Robert Schwartzman), foi o único garoto que realmente gostava dela, mesmo antes de sua transformação em princesa.
Leve, encantador e repleto de carisma, “O Diário da Princesa” é uma adaptação cinematográfica que oferece uma deliciosa fuga para a adolescência e funciona como um remédio para aliviar as preocupações e estresses do dia a dia. Disponível no Disney+, o filme continua sendo uma escolha popular para aqueles que buscam uma comédia romântica clássica que aquece o coração e eleva o espírito.
Filme: O Diário da Princesa
Direção: Garry Marshall
Ano: 2001
Gênero: Comédia/Romance
Nota: 8