O terceiro filme da série “Bridget Jones”, “O Bebê de Bridget Jones”, traz novamente Renée Zellweger no papel de Bridget Jones, uma jornalista atrapalhada, verborrágica e “solteirona”. Agora, aos 43 anos, seu relacionamento com o amor de sua vida, Mark Darcy (Colin Firth), não deu certo. Ele acabou se casando com Camilla (Agni Scott), enquanto Daniel Cleaver, seu antagonista e ex-namorado, supostamente morreu em um acidente de avião. Como os corpos jamais foram encontrados, os amigos apenas realizaram um memorial de despedida para ele.
Jones agora é produtora de um telejornal. Para comemorar seu aniversário, ela é levada pela amiga e âncora Miranda (Sarah Solemani) para um festival de música. No evento, ela conhece o bonitão Jack (Patrick Dempsey), com quem tem uma aventura de uma noite. De volta à realidade, ela é a única solteira e sem filhos de seu grupo de amigos, formado por Shazzer (Sally Phillips), Jude (Shirley Henderson) e Tom (James Callis). Madrinha do novo bebê de Jude, ela se reencontra com Darcy durante o batizado, já que ele foi escolhido para ser o padrinho.
No evento, Darcy informa Bridget sobre seu divórcio de Camilla e os dois relembram seu passado romântico, passando uma noite juntos. Temerosa de que as coisas deem errado novamente, Bridget sai enquanto Darcy dorme, deixando-lhe uma carta na qual explica que é melhor manterem a distância, já que seu relacionamento nunca deu certo.
Meses depois, Bridget descobre que está grávida. No entanto, como houve poucos dias de diferença entre a noite que passou com Jack e a que passou com Darcy, ela não tem ideia de quem seja o pai da criança. Então, ela decide abordar ambos para contar a novidade da gravidez, deixando claro que não sabe quem é o pai. No entanto, ambos reagem tão alegremente à notícia que ela não tem coragem de revelar que eles podem não ser o pai da criança.
Depois de levar a gravidez por um bom tempo sem contar a verdade, Bridget acaba precisando revelar a dúvida sobre a paternidade aos dois, que estão cada vez mais envolvidos com a gravidez e com ela. A verdade, no entanto, poderá separá-la de uma vez por todas de seu grande amor, Mark. Talvez seja o momento para que ela finalmente deixe o passado para trás e encontre o futuro ao lado de outra pessoa.
A compatibilidade entre ela e Jack é incrível. No entanto, o coração de Bridget permanece preso ao sentimento por Mark. Somente o resultado do teste de DNA poderá definir o futuro da relação dela com cada um dos supostos pais.
Bem recebido pela crítica e pelo público, o filme traz de volta a nostalgia dos filmes anteriores e foca, desta vez, na maternidade aos 40 anos, mantendo-se firme como uma história que reflete as mulheres modernas, que se tornam mães cada vez mais tarde, priorizando a si próprias e suas carreiras.
Inspirada em “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen, a série de livros escrita por Helen Fielding sobre Bridget Jones é extremamente relevante na cultura pop, representando as mulheres contemporâneas e seus novos anseios pessoais e de relacionamentos, sem deixar de lado, claro, o senso de humor.
Filme: O Bebê de Bridget Jones
Direção: Sharon Maguire
Ano: 2016
Gênero: Drama/Romance/Comédia
Nota: 8