Primeiro filme da franquia do anti-herói mais amado do cinema, com Keanu Reeves, está na Netflix Divulgação / Summit Entertainment

Primeiro filme da franquia do anti-herói mais amado do cinema, com Keanu Reeves, está na Netflix

Poucos filmes de ação causaram o impacto de “John Wick” (ou “De Volta ao Jogo”). Inspirado por clássicos do gênero e de máfia, o longa-metragem foi escrito por Derek Kolstad e dirigido por Chad Stahelski, ambos dublês profissionais que trouxeram toda sua experiência para criar este thriller de ação que já se tornou um clássico e introduziu um dos anti-heróis mais queridos do cinema. É indiscutível que John Wick não seria o mesmo sem Keanu Reeves, que conferiu um carisma e grandiosidade ao personagem como poucos poderiam.

John Wick é um assassino de aluguel aposentado, vivendo uma vida tranquila com o amor de sua vida, até que ela descobre uma doença terminal e morre. Dias após a morte dela, Wick recebe uma encomenda póstuma: um cãozinho de estimação, último presente deixado por sua amada para que ele não se sentisse tão sozinho. Wick rapidamente se apega ao animal, mas, um dia, em um posto de gasolina, o filho de um chefe da máfia se interessa por seu carro, um Ford Mustang Mach 1 de 1969, uma de suas maiores paixões. O rapaz deseja comprá-lo, mas Wick diz que o carro não está à venda, irritando-o.

Na mesma noite, a casa de Wick é invadida por um grupo de criminosos liderado por Iosef (Alfie Allen), o jovem do posto de gasolina e filho de Viggo Tarasov (Michael Nyqvist), ex-chefe de Wick. Iosef, sem saber da ligação entre seu pai e o desconhecido, comete um grave erro: mata o cachorro de Wick e rouba o Mustang. Este ato desencadeia uma série de reações desastrosas que abalam o submundo do crime.

Ao saber da atitude do filho, Viggo imediatamente tenta acalmar Wick e propor um acordo. No entanto, Wick está decidido a buscar uma vingança sangrenta e implacável. A próxima hora do filme é uma sucessão de cenas de ação extremamente bem elaboradas, coreografadas e violentas.

Keanu Reeves atuou em 90% das cenas de ação de seu personagem, incluindo as perseguições de carro. Para desempenhar essas cenas com realismo e autenticidade, o ator treinou jiu-jitsu brasileiro e manuseio de armas com ex-militares e especialistas, garantindo movimentos precisos. Além disso, ele também treinou táticas de combate em ambientes fechados, movimentos com facas e manobras de carro em alta velocidade.

Graças aos treinamentos intensos e à dedicação de Reeves, o uso de CGI foi mínimo. Muitas cenas de luta foram filmadas em planos contínuos, sem cortes, proporcionando uma imersão mais intensa para o espectador. A cinematografia de Jonathan Sela é destacada por tons de néon e iluminação que contrasta com os ambientes escuros, criando uma atmosfera noir moderna. O uso de sombras e luzes dramáticas intensifica a sensação de perigo iminente. Uma das características estéticas mais marcantes do filme é a elegância dos cenários e figurinos, reforçando a imagem de John Wick como um assassino sofisticado.


Filme: John Wick — De Volta ao Jogo
Direção: Chad Stahelski
Ano: 2014
Gênero: Ação/Suspense/Policial
Nota: 10