Dan Brown, criado em um lar profundamente religioso, imerso na atmosfera acadêmica da Phillips Exeter Academy, encontrou inspiração em sua infância marcada por quebra-cabeças, anagramas, símbolos e caçadas ao “tesouro”. Essa base fértil para sua imaginação moldou o autor que mais tarde se tornaria uma sensação literária.
Graduado na Amherst College, a segunda maior escola de artes dos Estados Unidos, Brown aprofundou seus conhecimentos em história da arte durante um intercâmbio na Universidade de Sevilha. Sua imersão nos estudos sobre Leonardo Da Vinci se tornou um elemento crucial na criação de suas obras, especialmente em “Anjos e Demônios” e “Ponto de Impacto”, onde Robert Langdon, o especialista em simbologia de Harvard (Tom Hanks), fez sua primeira aparição.
No entanto, foi apenas com “O Código Da Vinci”, lançado três anos após o primeiro livro da série, em 2003, que a carreira literária de Brown alcançou o patamar de fenômeno mundial. A piada de que “O Código Da Vinci” é o livro mais vendido depois da Bíblia destaca a magnitude do sucesso alcançado pelo autor.
O universo criado por Brown gira em torno do cristianismo e da religião católica, mas é considerado escandaloso e infame por muitos fiéis, pois sugere teorias incongruentes com o que é doutrinado nos templos. O enredo do filme segue Robert Langdon, recrutado por um agente da inteligência francesa para desvendar um crime no Louvre. Ao lado de Sophie Neveu, neta do curador assassinado, Langdon se envolve em uma conspiração envolvendo a Opus Dei em busca do Santo Graal.
Lançado nos cinemas 17 anos atrás, “O Código Da Vinci” tornou-se um fenômeno de bilheteria, liderando as paradas de sucesso e lucrando mais de 100 milhões de dólares na primeira semana. O livro que o inspirou já havia alcançado grande sucesso dois anos antes, permanecendo por 14 semanas consecutivas no topo da lista dos mais vendidos do The New York Times. Atualmente, a obra de Dan Brown cativou mais de 100 milhões de leitores em todo o mundo.
Em 2009, três anos após o lançamento do filme, quando a rede de televisão britânica Channel Five o transmitiu, a audiência alcançou impressionantes 4,1 milhões de telespectadores. Isso evidencia o impacto duradouro que a narrativa de Brown teve no mundo, transcendendo as fronteiras da literatura para se tornar uma presença marcante também na tela. Apesar de ser criticado por questionar dogmas religiosos, “O Código Da Vinci” continua a intrigar e provocar, proporcionando uma aventura repleta de emoção e surpresas, ainda que não seja considerado uma fonte histórica confiável.
Filme: O Código Da Vinci
Direção: Ron Howard
Ano: 2006
Gênero: Suspense / Mistério
Nota: 8/10